Pistache protege contra doenças cardiovasculares
Boas notícias para os fãs de pistache. De acordo com uma nova pesquisa divulgada esta semana na conferência de biologia experimental em São Diego, Califórnia, o pistache mostrou - mais uma vez - ter um impacto positivo na saúde cardiovascular já que reduz a inflamação do organismo. O pistache contém muitos nutrientes importantes
A pesquisa desenvolvida na Universidade de Penn State envolveu 28 indivíduos com idades entre 30 a 70 anos, com os níveis de colesterol moderadamente elevados. Durante quatro semanas foram testadas 3 dietas: uma sem pistache e duas com níveis variados da oleaginosa. As três dietas forneciam a mesma quantidade de gordura saturada e colesterol, porém diferentes quantidades de gordura monoinsaturada, em decorrência da presença do pistache. Ao final do estudo as células dos participantes foram isoladas e marcadores de inflamação foram medidos. As dietas que continham pistache conseguiram diminuir os níveis de LDL-c (o colesterol "ruim") e reduziram a inflamação celular.
Outro estudo sobre o pistache foi conduzido na Universidade de Toronto, no Canadá, com relação ao controle do diabetes. O estudo "Glycemic Response of Pistachios - A Dose Response Study and Effect of Pistachios Consumed with Different Common Carbohydrate Foods on Postprandial Glycemia," liderado pelos doutores Cyril Kendall e David Jenkins, mostrou que o consumo de pistache associado a alimentos ricos em carboidratos, é capaz de diminuir a absorção destes, resultando em menor concentração de açúcar no sangue. Em geral, alimentos que não elevam tanto a quantidade de açúcar sanguíneo são geralmente considerados mais saudáveis. Este estudo foi o primeiro a determinar o efeito dos pistaches em combinação com os carboidratos no controle do diabetes.
Artigo adaptado de Medical News Today - 12 de Abril de 2008
O pistache e seus benefícios cardiovasculares - 16 de Junho de 2007
Pesquisa publicada no v. 26, n.2, do mês de abril (2007), do Journal of the American College of Nutrition coloca mais uma vez o pistache no centro das atenções. Conduzido por James N. Cooper, da Universidade George Mason, e por Michael J. Sheridan, do Hospital Inova Fairfax, o estudo mostrou um impacto positivo do alimento em indivíduos com níveis moderadamente altos de colesterol, que consumiram cerca de 15% de suas calorias diárias derivadas do pistache, durante 4 semanas. Ou seja, uma dieta pobre em gordura não é sempre a melhor indicação para a hipercolesterolemia, já que o pistache é rico em gorduras monoinsaturadas. O importante é então substituir as gorduras ruins (como as saturadas e trans) por gorduras de melhor qualidade.
Este estudo confirma e reforça os benefícios já admitidos pelo FDA (food and drug administration) em 2003. De acordo com o órgão: "evidências científicas sugerem, mas não provam, que o consumo de 40 g de nozes e castanhas como pistaches diariamente, como parte de uma dieta pobre em gorduras saturadas e colesterol pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares".
Fonte:Andreia Torres - Nutricionista, especialista em nutrição clínica e mestre em nutrição humana.
Atualmente leciona em faculdades particulares do DF e atende em seu consultório, em Águas Claras.
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