Cogumelo Maitak


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Existem mais de 100 mil variedades de cogumelos. O maitake, para além do sabor agradável, tem propriedades terapêuticas para o sistema imunitário.

Conhecido por “cogumelo dançante”, o maitake é um fungo que cresce na região nordeste do Japão, assim como na América do Norte e na Europa. O nome está relacionado com o seu aspecto, semelhante ao de um grupo de borboletas dançantes. Outra lenda conta que o japonês que o descobriu começou a dançar de alegria.

Apesar de ser extremamente sensível às alterações ambientais, o seu cultivo foi um sucesso, tendo a disponibilidade e o consumo deste cogumelo aumentado significativamente nas últimas décadas.

Aplicações medicinais

Muitos estudos científicos têm sido conduzidos sobre a sua composição e eventuais aplicações terapêuticas. Sendo mais usado na área alimentar, não só como alimento integral mas também como suplemento alimentar, o maitake possui substâncias que o tornam um eficaz adaptogénico, ou seja, contribui para o equilíbrio do organismo. Na maioria dos casos associado a outros dois cogumelos, o reishi e shiitake , o maitake é composto por um conjunto de polissacáridos, designados por beta-D-glucanos, que parecem ter uma acção muito positiva ao nível do sistema imunitário. Apontados como estimulantes da produção de anticorpos, os beta-D-glucanos ajudam a melhorar a resposta a processos inflamatórios, como nos casos em que existe uma imunosupressão (tumores e SIDA). Alguns dos estudos já publicados sugerem uma acção benéfica ao nível destas patologias. O maitake é referido ainda como sendo um alimento aconselhável em casos de hipertensão, diabetes e hipercolesterolémia.

Dosagens recomendadas

No que respeita às doses/quantidades recomendadas, a bibliografia consultada aponta para os 3-7 gramas diários. Há que referir que este cogumelo já existe sob a forma de comprimidos e cápsulas, sendo na maioria das vezes utilizado sob a forma de extractos.

Utilizado nas dosagens recomendadas, o maitake não parece estar associado a nenhum caso de toxicidade ou de efeitos colaterais. No entanto, em casos de doença declarada, gravidez ou amamentação, é conveniente aconselhar-se com o médico para um melhor esclarecimento.

Fonte: Revista Performance 19/1/2006





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