Pastas Colgate falsificadas - Alerta do Infarmed
2007-07-07 08:52:13
Lisboa - O Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed) vai emitir um alerta para a recolha das pastas dentífricas com a designação Colgate e que tenham como local de fabrico África do Sul ou «made in South Africa».
O Infarmed comunicou à Lusa só agora ter tido conhecimento da possível contaminação de pastas dentífricas com uma substância tóxica mas acrescentou que, «por razões de precaução e defesa da saúde pública», vai emitir um alerta para a recolha das mesmas e divulgar uma circular informativa ao consumidor.
Embora o produto falsificado tenha sido detectado em Espanha, existe a possibilidade de existir em qualquer outro Estado-Membro. O Infarmed avisa os consumidores para não utilizarem a pasta dentífrica que seja de origem sul-africana.
A Comissão Europeia (CE) activou o Sistema Alerta Rápido Europeu para Produtos não Alimentares (Rapex) por causa de uma pasta dentífrica importada da China e da África do Sul que está alegadamente contaminada com uma substância tóxica cuja presença foi detectada em Espanha.
Na origem desta medida, está a detecção pelo Ministério espanhol do Consumo, do surgimento no mercado de pastas Colgate contrafeitas que poderão conter dietilenglicol, uma substância ilegal e tóxica quando ingerida em doses elevadas.
Segundo o El País, os dentífricos tóxicos foram usados em hospitais de várias comunidades autónomas do país, enquanto outras unidades, cuja contaminação ainda não foi provada, foram comercializadas em estabelecimentos de produtos a baixo custo.
Segundo Manuel Lage, porta-voz da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), o alerta europeu pede às autoridades nacionais que estejam atentas «face a uma situação de risco», embora o caso não represente um perigo para a saúde pública, pois o consumo deste produto só seria perigoso se ingerido em enormes quantidades.
Manuel Lage assegurou à Lusa que a ASAE estava atenta ao problema antes do alerta comunitário, e que não existe «até ao momento», qualquer indicação sobre a existência destes produtos no mercado português.
O Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento recorda que, por se tratar de um produto falsificado, não há qualquer responsabilidade da Colgate-Palmolive
(c) PNN Portuguese News Network
Lisboa - O Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed) vai emitir um alerta para a recolha das pastas dentífricas com a designação Colgate e que tenham como local de fabrico África do Sul ou «made in South Africa».
O Infarmed comunicou à Lusa só agora ter tido conhecimento da possível contaminação de pastas dentífricas com uma substância tóxica mas acrescentou que, «por razões de precaução e defesa da saúde pública», vai emitir um alerta para a recolha das mesmas e divulgar uma circular informativa ao consumidor.
Embora o produto falsificado tenha sido detectado em Espanha, existe a possibilidade de existir em qualquer outro Estado-Membro. O Infarmed avisa os consumidores para não utilizarem a pasta dentífrica que seja de origem sul-africana.
A Comissão Europeia (CE) activou o Sistema Alerta Rápido Europeu para Produtos não Alimentares (Rapex) por causa de uma pasta dentífrica importada da China e da África do Sul que está alegadamente contaminada com uma substância tóxica cuja presença foi detectada em Espanha.
Na origem desta medida, está a detecção pelo Ministério espanhol do Consumo, do surgimento no mercado de pastas Colgate contrafeitas que poderão conter dietilenglicol, uma substância ilegal e tóxica quando ingerida em doses elevadas.
Segundo o El País, os dentífricos tóxicos foram usados em hospitais de várias comunidades autónomas do país, enquanto outras unidades, cuja contaminação ainda não foi provada, foram comercializadas em estabelecimentos de produtos a baixo custo.
Segundo Manuel Lage, porta-voz da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), o alerta europeu pede às autoridades nacionais que estejam atentas «face a uma situação de risco», embora o caso não represente um perigo para a saúde pública, pois o consumo deste produto só seria perigoso se ingerido em enormes quantidades.
Manuel Lage assegurou à Lusa que a ASAE estava atenta ao problema antes do alerta comunitário, e que não existe «até ao momento», qualquer indicação sobre a existência destes produtos no mercado português.
O Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento recorda que, por se tratar de um produto falsificado, não há qualquer responsabilidade da Colgate-Palmolive
(c) PNN Portuguese News Network
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