Salsinha

Os gregos antigos já usavam a salsinha para coroar os vencedores de jogos, para decorar canteiros e em tratamentos medicinais. Foram os romanos, os primeiros a consumi-la como alimento. Em banquetes, era oferecida aos convidados para prevenir intoxicação. Originária da Europa, é a erva mais consumida neste continente.

Natural da Europa, a salsa (conhecida também por salsinha, salsa-de-cheiro ou salsa-hortense) foi trazida para o Brasil no início da colonização. Seu cultivo é relativamente fácil: pode ser cultivada em vasos e adapta-se muito bem a terrenos areno-argilosos, ricos em matéria orgânica, fracamente ácidos e bem drenados. Freqüentemente, acham que a salsinha se desenvolve lentamente e não supre o consumo da casa.
Atente ao fato que, junto com a cebolinha, é provavelmente uma das ervas mais consumidas e, por isso, merece mais espaço ou mais vasos para suprir as necessidades de quem gosta de cultivá-la em casa.
Desde a antigüidade é usado como um remédio para dor de estômago e distúrbios urinários, acreditavam que a salsa evitava intoxicação e, portanto, a empregava para desodorizar o ar (repleto de álcool) durante banquetes.
Acreditava-se que ela era capaz de curar doenças como a malária, a peste e o envenenamento. Atualmente, ela é mais conhecida pelas suas propriedades diuréticas e carminativas, mas muitas são suas qualidades:

FORTALECE O CORPO: Rica em ferro, vitamina A e complexo B, é bom para quem tem anemia, se sente fraco ou nervoso.

ABRE O APETITE: As folhas e a raiz facilitam o processo digestivo e combatem a inapetência de crianças e idosos.

CHÁ PODEROSO: Na forma de infusão, combate febres, retenção de líquidos e gases intestinais.
MAIS DISPOSIÇÃO: O seu suco acalma a asma e melhora a ressaca.

ANTI-TABACO: Recomenda-se aos fumantes passivos e mesmo ex-fumantes tomar 1 copo de suco de salsinha bem concentrado em jejum diariamente.

ALIADA DAS MULHERES: Abundante em vitamina A, tem ação benéfica sobre os problemas da menstruação.

DIURÉTICA: A raiz com as folhas ou os talinhos da salsa podem ser usadas em chás diuréticos. Os talos podem ser guardados na geladeira e usados com outros tipos de ervas.

De aroma suave e agradável, a salsinha é indispensável no preparo de saladas, sopas, molhos e temperos em geral. Quando cozida, seu sabor se destaca no prato principal. Geralmente é usada no clássico Bouquet Garni (ramalhete normalmente formado por três ervas). Ela pode ficar fresquinha por até 3 semanas desde que lave, escorra bem, coloque em um vidro tampado e guarde na geladeira.

Magali Rogge Mugnaini Abrão - Nutricionista

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