DECO acusa médicos de prescreverem antibióticos sem necessidade
Ordem Médicos recusa acusação
A associação para a defesa do consumidor DECO acusou os médicos de prescreverem antibióticos sem necessidade e as farmácias de os venderem sem prescrição. O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Pedro Nunes, recusou qualquer acusação de incompetência dos Médicos de Família.
A conclusão do estudo da DECO vem publicada na edição de Abril da Teste Saúde e é baseado em visitas de colaboradores da associação a várias clínicas, centros de saúde e farmácias.
Foram visitados 58 consultórios privados e nove centros de saúde, onde os colaboradores se queixaram de dores de garganta e um ligeiro incómodo ao engolir, apesar de estarem saudáveis.
Em 37 casos, diz a DECO, os profissionais prescreveram antibióticos desnecessariamente: Seis desses médicos sublinharam que o medicamento só devia ser aviado se o problema se agravasse, mas a maioria prescreveu espontaneamente os medicamentos.
Face a estes números, Pedro Nunes "não aceita que se ponha em causa a qualidade" de médicos que "sabem o que fazem", ressalvando, porém, que as condições de organização obrigam ao exercício de uma "medicina mais defensiva".
"Os médicos recorrem frequentemente a medicamentos de espectro mais largo, para combater o maior número possível de bactérias, porque não conseguem acompanhar todos os dias os pacientes e têm medo que uma terapêutica menos agressiva falhe", salientou.
Em 90 farmácias, a Teste Saúde registou oito estabelecimentos que venderam os antibióticos sem receita médica.
Fontes: DECO e Lusa
MNI-Médicos Na Internet
23 de Março de 2007
A associação para a defesa do consumidor DECO acusou os médicos de prescreverem antibióticos sem necessidade e as farmácias de os venderem sem prescrição. O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Pedro Nunes, recusou qualquer acusação de incompetência dos Médicos de Família.
A conclusão do estudo da DECO vem publicada na edição de Abril da Teste Saúde e é baseado em visitas de colaboradores da associação a várias clínicas, centros de saúde e farmácias.
Foram visitados 58 consultórios privados e nove centros de saúde, onde os colaboradores se queixaram de dores de garganta e um ligeiro incómodo ao engolir, apesar de estarem saudáveis.
Em 37 casos, diz a DECO, os profissionais prescreveram antibióticos desnecessariamente: Seis desses médicos sublinharam que o medicamento só devia ser aviado se o problema se agravasse, mas a maioria prescreveu espontaneamente os medicamentos.
Face a estes números, Pedro Nunes "não aceita que se ponha em causa a qualidade" de médicos que "sabem o que fazem", ressalvando, porém, que as condições de organização obrigam ao exercício de uma "medicina mais defensiva".
"Os médicos recorrem frequentemente a medicamentos de espectro mais largo, para combater o maior número possível de bactérias, porque não conseguem acompanhar todos os dias os pacientes e têm medo que uma terapêutica menos agressiva falhe", salientou.
Em 90 farmácias, a Teste Saúde registou oito estabelecimentos que venderam os antibióticos sem receita médica.
Fontes: DECO e Lusa
MNI-Médicos Na Internet
23 de Março de 2007
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