Couve. Humilde e poderosa
Com insuspeitas qualidades medicinais, a couve continua curando as mais variadas doenças. E, na cozinha, como sempre, mantém o show de sabor inconfundível.
A couve é uma planta da família das crucíferas, da qual existem numerosas variedades cultivadas, cujas folhas comestíveis são muito apreciadas. Por sua riqueza em vitaminas e sais minerais, a couve é vegetal importantíssimo na medicina doméstica e na arte culinária.
Conheça as espécies
Dentre as várias espécies de couves (no Brasil), destacam-se couve-mineira (ou manteiga) e a couve tronchuda, fontes magníficas de cálcio, ferro, iodo e vitamina C. A couve com 50% de sais minerais ácidos é alimento nitidamente acidificante. As espécies de coloração verde possuem mais sais minerais que aquelas de cor branca, sendo por isso mesmo largamente empregadas no tratamento das anemias carenciais. A couve deve ser consumida, preferencialmente, crua, picada e sempre muito bem mastigada para facilitar a digestão.
Riqueza em iodo
A couve é depósito formidável de iodo, devendo ser consumida de forma freqüente pelos portadores de bócio ou papeira, doença originariamente produzida por deficiência na ingestão deste mineral.
O iodo da couve é constituinte essencial da glândula tireóide, participando na produção diária dos hormônios tiroxina (T4) e triodotironina (T3).
A couve é alimento portador de boa quota de ferro, cálcio e pequena quantidade de fósforo. Ela contém mais vitamina C do que a encontrada nas frutas cítricas.
Uso medicinal da planta
O Dr. Paul Younis afirma que a couve é “remineralizante forte, laxante, oxidante e boa para asma e bronquite”.
Médicos naturistas têm utilizado a couve-flor no tratamento de graves disenterias, com esplêndidos resultados, ministrando-as simplesmente fervida em água, com um pouco de manteiga, pão torrado e sal.
Além disso, a couve é muito boa para combater enfermidades do fígado, como icterícia e cálculos biliares, assim como os cálculos renais, hemorróidas, colite ulcerosa, menstruação difícil ou dolorosa.
Por seu conteúdo em iodo, a couve dá excelentes resultados contra o bócio exoftálmico, caso em que se usa, de preferência, couve vermelha ou verde.
As couves verdes, mais ricas em sais minerais do que as brancas, se utilizam contra a anemia e clorose. Podem ser utilizadas nessas doenças em mistura com espinafre, cenoura, alface, picados bem finos, na dose de uma a duas colheradas em cada refeição, juntamente com outros alimentos.
Sucos sempre saudáveis
O suco de couve é tônico excelente, muito recomendado às crianças em fase de crescimento. Dissolve cálculos, combate artrite, desinfeta intestinos, cura úlceras gástricas e dá ótimo resultado como vermífugo. Dá-se às crianças às colheradas. Também é boa para expulsar solitárias.
Suco das folhas de couve, esfregado sobre o couro cabeludo, ajuda o crescimento do cabelo. Com o suco da couve vermelha prepara-se xarope calmante e peitoral, que se emprega especialmente para curar enfermidades do peito, particularmente catarros crônicos.
O suco de couve serve como tônico mineralizante, vermífugo, estimulador do apetite e como fórmula antidiarréica. Por ser rico em enxofre, serve para combater a seborréia do couro cabeludo.
Decocção ou xarope
Da couve cozida em água se obtéma tisana muito eficaz contra tosse, rouquidão, asma e enfermidades dos brônquios. Sua mucilagem, em decocção ou xarope, é usada nas inflamações crônicas dos órgãos respiratórios e na tuberculose pulmonar. O caldo de couve cozida é indicado nas enfermidades da pele. Na escarlatina usa-se o decocto das folhas da couve em forma de banhos mornos.
A vez dos cataplasmas
Médicos naturistas tem empregado com grande êxito, cataplasmas de folhas de couve para curar úlceras varicosas. Para isso recomenda-se lavar as folhas, eliminar as nervuras salientes, amassá-las com pau de macarrão e macerá-las com água boricada durante algumas horas. Limpa-se bem a parte afetada e colocam-se folhas sobre toda a úlcera. Venda-se suavemente o local com gaze ou pano bem limpo. Renova-se o tratamento duas vezes ao dia.
Essas cataplasmas são utilizadas como refrescantes, para tratar chagas e feridas inflamadas. Nas bronquites, empregam-se folhas topicamente, regadas com óleo de linhaça, puro. As folhas cozidas ao vapor e aplicadas topicamente, em forma de cataplasmas quentes, são boas para combater gota, artrite, dores reumáticas em geral e nevralgias. Renovam-se de hora em hora. Também tiram a dor em caso de inflamações de rins e fígado.
Valor alimentício
Para o bom aproveitamento de suas vitaminas e sais minerais, a couve deve ser consumida, preferivelmente crua, em saladas, porque quando cozida, perde grande parte de seus elementos nutritivos e se torna alimento morto, no que diz respeito às vitaminas.
Por causa de seu elevado conteúdo em celulose, que a torna algo indigesta, a couve deve ser picada bem fina e muito bem mastigada. Devido à grande quantidade de enxofre, quando cozida a couve freqüentemente produz flatulências intestinais, pelo que as pessoas de estômago delicado estão propensas a indisposições originadas pelos gases, quando comem couve.
Os que preferem comer a couve ligeiramente cozida, aconselha-se não jogar fora a água da fervura, mas aproveitá-la em sopas e outros preparos, pois parte dos minerais e vitaminas fica dissolvida na água.
Medicina popular
Analgésica – Passe três dentes de alho, esmagados na panela, com meia xícara de água e sal (a gosto). Quando escurecer o alho, junte um molho de couve, ½ copo de água. Deixe em fogo brando por 15 minutos. Uma vez pronto, adicione uma colher de chá de óleo ou azeite e gotas de suco de limão. Um prato preparado para “ suavizar” dores corporais. Essa refeição não ultrapassa 80 calorias.
Caldo de couve – Cozida em água, é usada para combater tosse, asma, doenças inflamatórias da pele.
Salada energética – Misturada na salada de alface, espinafre e cenoura, fornece prato altamente energético para pacientes debilitados.
Publicado por: Vida Integral
A couve é uma planta da família das crucíferas, da qual existem numerosas variedades cultivadas, cujas folhas comestíveis são muito apreciadas. Por sua riqueza em vitaminas e sais minerais, a couve é vegetal importantíssimo na medicina doméstica e na arte culinária.
Conheça as espécies
Dentre as várias espécies de couves (no Brasil), destacam-se couve-mineira (ou manteiga) e a couve tronchuda, fontes magníficas de cálcio, ferro, iodo e vitamina C. A couve com 50% de sais minerais ácidos é alimento nitidamente acidificante. As espécies de coloração verde possuem mais sais minerais que aquelas de cor branca, sendo por isso mesmo largamente empregadas no tratamento das anemias carenciais. A couve deve ser consumida, preferencialmente, crua, picada e sempre muito bem mastigada para facilitar a digestão.
Riqueza em iodo
A couve é depósito formidável de iodo, devendo ser consumida de forma freqüente pelos portadores de bócio ou papeira, doença originariamente produzida por deficiência na ingestão deste mineral.
O iodo da couve é constituinte essencial da glândula tireóide, participando na produção diária dos hormônios tiroxina (T4) e triodotironina (T3).
A couve é alimento portador de boa quota de ferro, cálcio e pequena quantidade de fósforo. Ela contém mais vitamina C do que a encontrada nas frutas cítricas.
Uso medicinal da planta
O Dr. Paul Younis afirma que a couve é “remineralizante forte, laxante, oxidante e boa para asma e bronquite”.
Médicos naturistas têm utilizado a couve-flor no tratamento de graves disenterias, com esplêndidos resultados, ministrando-as simplesmente fervida em água, com um pouco de manteiga, pão torrado e sal.
Além disso, a couve é muito boa para combater enfermidades do fígado, como icterícia e cálculos biliares, assim como os cálculos renais, hemorróidas, colite ulcerosa, menstruação difícil ou dolorosa.
Por seu conteúdo em iodo, a couve dá excelentes resultados contra o bócio exoftálmico, caso em que se usa, de preferência, couve vermelha ou verde.
As couves verdes, mais ricas em sais minerais do que as brancas, se utilizam contra a anemia e clorose. Podem ser utilizadas nessas doenças em mistura com espinafre, cenoura, alface, picados bem finos, na dose de uma a duas colheradas em cada refeição, juntamente com outros alimentos.
Sucos sempre saudáveis
O suco de couve é tônico excelente, muito recomendado às crianças em fase de crescimento. Dissolve cálculos, combate artrite, desinfeta intestinos, cura úlceras gástricas e dá ótimo resultado como vermífugo. Dá-se às crianças às colheradas. Também é boa para expulsar solitárias.
Suco das folhas de couve, esfregado sobre o couro cabeludo, ajuda o crescimento do cabelo. Com o suco da couve vermelha prepara-se xarope calmante e peitoral, que se emprega especialmente para curar enfermidades do peito, particularmente catarros crônicos.
O suco de couve serve como tônico mineralizante, vermífugo, estimulador do apetite e como fórmula antidiarréica. Por ser rico em enxofre, serve para combater a seborréia do couro cabeludo.
Decocção ou xarope
Da couve cozida em água se obtéma tisana muito eficaz contra tosse, rouquidão, asma e enfermidades dos brônquios. Sua mucilagem, em decocção ou xarope, é usada nas inflamações crônicas dos órgãos respiratórios e na tuberculose pulmonar. O caldo de couve cozida é indicado nas enfermidades da pele. Na escarlatina usa-se o decocto das folhas da couve em forma de banhos mornos.
A vez dos cataplasmas
Médicos naturistas tem empregado com grande êxito, cataplasmas de folhas de couve para curar úlceras varicosas. Para isso recomenda-se lavar as folhas, eliminar as nervuras salientes, amassá-las com pau de macarrão e macerá-las com água boricada durante algumas horas. Limpa-se bem a parte afetada e colocam-se folhas sobre toda a úlcera. Venda-se suavemente o local com gaze ou pano bem limpo. Renova-se o tratamento duas vezes ao dia.
Essas cataplasmas são utilizadas como refrescantes, para tratar chagas e feridas inflamadas. Nas bronquites, empregam-se folhas topicamente, regadas com óleo de linhaça, puro. As folhas cozidas ao vapor e aplicadas topicamente, em forma de cataplasmas quentes, são boas para combater gota, artrite, dores reumáticas em geral e nevralgias. Renovam-se de hora em hora. Também tiram a dor em caso de inflamações de rins e fígado.
Valor alimentício
Para o bom aproveitamento de suas vitaminas e sais minerais, a couve deve ser consumida, preferivelmente crua, em saladas, porque quando cozida, perde grande parte de seus elementos nutritivos e se torna alimento morto, no que diz respeito às vitaminas.
Por causa de seu elevado conteúdo em celulose, que a torna algo indigesta, a couve deve ser picada bem fina e muito bem mastigada. Devido à grande quantidade de enxofre, quando cozida a couve freqüentemente produz flatulências intestinais, pelo que as pessoas de estômago delicado estão propensas a indisposições originadas pelos gases, quando comem couve.
Os que preferem comer a couve ligeiramente cozida, aconselha-se não jogar fora a água da fervura, mas aproveitá-la em sopas e outros preparos, pois parte dos minerais e vitaminas fica dissolvida na água.
Medicina popular
Analgésica – Passe três dentes de alho, esmagados na panela, com meia xícara de água e sal (a gosto). Quando escurecer o alho, junte um molho de couve, ½ copo de água. Deixe em fogo brando por 15 minutos. Uma vez pronto, adicione uma colher de chá de óleo ou azeite e gotas de suco de limão. Um prato preparado para “ suavizar” dores corporais. Essa refeição não ultrapassa 80 calorias.
Caldo de couve – Cozida em água, é usada para combater tosse, asma, doenças inflamatórias da pele.
Salada energética – Misturada na salada de alface, espinafre e cenoura, fornece prato altamente energético para pacientes debilitados.
Publicado por: Vida Integral
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