Vinho da Beira Interior previne cancro do estômago
Alta concentração de resveratrol inibe formação de tumores
2011-06-09
Os vinhos tintos produzidos na Beira Interior são um bom produto para a prevenção de doenças como o cancro do estômago, segundo um estudo de Luísa Paulo, investigadora da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI).
A investigação, que deu origem a uma tese de doutoramento em biomedicina, revela que os néctares da região possuem maiores concentrações de resveratrol - substância anti-oxidante associada à prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes -, sobretudo os produzidos com a casta touriga nacional.
“Este estudo veio demonstrar que aquela substância é inibidora da multiplicação da bactéria responsável pelo aparecimento de tumores no estômago”, explicou a investigadora, Luísa Paulo.
A investigação, que deu origem a uma tese de doutoramento em biomedicina, revela que os néctares da região possuem maiores concentrações de resveratrol - substância anti-oxidante associada à prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes -, sobretudo os produzidos com a casta touriga nacional.
“Este estudo veio demonstrar que aquela substância é inibidora da multiplicação da bactéria responsável pelo aparecimento de tumores no estômago”, explicou a investigadora, Luísa Paulo.
A investigadora, que já viu parte dos resultados publicados em três revistas científicas internacionais, considera que "a Beira Interior possui bons vinhos” e atribui os elevados teores de resveratrol no vinho da região às amplitudes térmicas a que as videiras estão sujeitas. "A produção dessa substância é uma forma de defesa que as plantas possuem”, adiantou.
Esta técnica superior do Centro de Apoio à Transferência Tecnológica Agro-Industrial, em Castelo Branco, adiantou que, para este trabalho, “foram analisadas 186 amostras de vinhos de todo o país”.
Na sua investigação, Luísa Paulo teve uma equipa de três orientadores, constituída pelo reitor da Universidade da Beira Interior, João Queiroz, e pelas docentes Eugénia Gallardo e Fernanda Domingues.
Eugénia Gallardo declarou à Lusa que, "no futuro, o objectivo será dar apoio aos próprios produtores, sobretudo no processo produtivo, de forma a que se possam ainda melhorar os níveis de resveratrol".
Com a tese de doutoramento já entregue, Luísa Paulo aguarda agora pela defesa pública da sua investigação.
Esta técnica superior do Centro de Apoio à Transferência Tecnológica Agro-Industrial, em Castelo Branco, adiantou que, para este trabalho, “foram analisadas 186 amostras de vinhos de todo o país”.
Na sua investigação, Luísa Paulo teve uma equipa de três orientadores, constituída pelo reitor da Universidade da Beira Interior, João Queiroz, e pelas docentes Eugénia Gallardo e Fernanda Domingues.
Eugénia Gallardo declarou à Lusa que, "no futuro, o objectivo será dar apoio aos próprios produtores, sobretudo no processo produtivo, de forma a que se possam ainda melhorar os níveis de resveratrol".
Com a tese de doutoramento já entregue, Luísa Paulo aguarda agora pela defesa pública da sua investigação.
Fonte: Ciência Hoje
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