O paradoxo do CÁLCIO
Vai ser difícil pular e brincar nos próximos anos, tendo-se ossos que viraram serragem. Dizem que essa é a sorte que aguarda os que deixarem de ingerir a crescente quantidade de cálcio que as autoridades da área de saúde pública recomendam – atualmente ao redor de um litro de leite por dia, ou seu equivalente.
Entretanto... se você já tem osteoporose, talvez o culpado seja todo aquele leite que você andou tomando!
E agora?...
O consumo de cálcio pode estar na origem dos nossos problemas ósseos - mas não é que nós não obtenhamos cálcio suficiente, mas sim que recebamos cálcio em demasia! Os pacientes com osteoporose normalmente são consumidores habituais de LEITE e laticínios. Por outro lado, esses mesmos pacientes normalmente apresentam algum tipo de microcalcificação no organismo, como conseqüência da má utilização do cálcio.
Os minerais interagem extensivamente, sendo que dosagens elevadas de uns reduzem a absorção e o aproveitamento dos outros.
Para a formação adequada da massa óssea, além do cálcio, são necessários mais 24 nutrientes (vitaminas, minerais, aminoácidos, carboidratos). A carência de 1 ou mais nutrientes necessários à formação da massa óssea prejudica a "utilização" efetiva do cálcio, possibilitando ainda que o mesmo se instale em tecidos moles, cause um endurecimento nas artérias, favoreça aumento da pressão arterial, contribua para a formação de cálculos de oxalato de cálcio e o desenvolvimento da artrite, bursite, entre outros - além de desequilibrar as funções do cálcio em geral.
O leite de vaca é riquíssimo em cálcio, mas pobre nos demais nutrientes necessários à utilização do mesmo - e vários fatores do metabolismo do leite promovem a eliminação do cálcio do organismo, inclusive promovendo sua retirada dos ossos! Portanto, a prevenção da osteoporose é muito mais abrangente do que simplesmente aumentar a ingestão de leite.
O problema é o seguinte: em geral, os padrões dietéticos mundiais demonstram que aqueles países onde o povo consome grandes quantidades de cálcio são também países onde as pessoas ingerem exageradas quantidades de proteína animal, lugares como os Estados Unidos e norte da Europa. Esses países também apresentam as maiores taxas de fraturas do mundo devido à osteoporose, doença caracterizada por ossos frágeis e porosos.
A ingestão de proteína animal, que é rica em aminoácidos contendo enxofre, exige uma ação de amortecimento dos efeitos desses aminoácidos por parte do nosso organismo. Isso é conseguido pela liberação de cálcio dos ossos, com eliminação desses aminoácidos pela urina. Mas essa drenagem de cálcio será compensada, se o equilíbrio entre cálcio e proteína na dieta estiver dentro de limites razoáveis.
O mais importante determinante da taxa de ganho ósseo em mulheres jovens não é a quantidade de cálcio ingerido, mas sim a relação entre cálcio e proteína. Porém, esse é um equilíbrio difícil de ser atingido onde a ingestão de proteína é o dobro do necessário, sendo, nos países ocidentais, 70% de origem animal.
Fatores que comprovadamente aumentam a retirada do cálcio do osso e promovem sua excreção:
alto consumo de proteínas de origem animal
alto consumo de leite e derivados
alto consumo de soja e derivados
café, refrigerantes, chá preto e chocolate
açúcar e carboidratos refinados
cloreto de sódio - sal
gordura saturada e trans
pouco contato contato com o sol - vitamina D
falta de exercícios físicos
A substituição de cereais e farinhas refinadas pelos integrais, o uso de legumes, verduras verdes escuras, peixes, frutas, sementes e nozes fornece quantidades suficientes e equilibradas destes nutrientes e diminui o risco de osteoporose.
O fato é que a maioria dos povos deste mundo, que raramente ou nunca tomam leite, passam pela vida com muito menos fraturas de bacia que os povos bebedores de leite e comedores de queijo...
Vale a pena saber mais!
O paradoxo do cálcio
Você tem osteoporose?
Palestra sobre o cálcio - Denise Carreiro - VIDEO online
The Protein and Calcium Paradox in Osteoporosis
* TRADUÇÃO para o Português
Fonte: http://enzimato.blogspot.com/2008/10/o-paradoxo-do-clcio.html
Entretanto... se você já tem osteoporose, talvez o culpado seja todo aquele leite que você andou tomando!
E agora?...
O consumo de cálcio pode estar na origem dos nossos problemas ósseos - mas não é que nós não obtenhamos cálcio suficiente, mas sim que recebamos cálcio em demasia! Os pacientes com osteoporose normalmente são consumidores habituais de LEITE e laticínios. Por outro lado, esses mesmos pacientes normalmente apresentam algum tipo de microcalcificação no organismo, como conseqüência da má utilização do cálcio.
Os minerais interagem extensivamente, sendo que dosagens elevadas de uns reduzem a absorção e o aproveitamento dos outros.
Para a formação adequada da massa óssea, além do cálcio, são necessários mais 24 nutrientes (vitaminas, minerais, aminoácidos, carboidratos). A carência de 1 ou mais nutrientes necessários à formação da massa óssea prejudica a "utilização" efetiva do cálcio, possibilitando ainda que o mesmo se instale em tecidos moles, cause um endurecimento nas artérias, favoreça aumento da pressão arterial, contribua para a formação de cálculos de oxalato de cálcio e o desenvolvimento da artrite, bursite, entre outros - além de desequilibrar as funções do cálcio em geral.
O leite de vaca é riquíssimo em cálcio, mas pobre nos demais nutrientes necessários à utilização do mesmo - e vários fatores do metabolismo do leite promovem a eliminação do cálcio do organismo, inclusive promovendo sua retirada dos ossos! Portanto, a prevenção da osteoporose é muito mais abrangente do que simplesmente aumentar a ingestão de leite.
O problema é o seguinte: em geral, os padrões dietéticos mundiais demonstram que aqueles países onde o povo consome grandes quantidades de cálcio são também países onde as pessoas ingerem exageradas quantidades de proteína animal, lugares como os Estados Unidos e norte da Europa. Esses países também apresentam as maiores taxas de fraturas do mundo devido à osteoporose, doença caracterizada por ossos frágeis e porosos.
A ingestão de proteína animal, que é rica em aminoácidos contendo enxofre, exige uma ação de amortecimento dos efeitos desses aminoácidos por parte do nosso organismo. Isso é conseguido pela liberação de cálcio dos ossos, com eliminação desses aminoácidos pela urina. Mas essa drenagem de cálcio será compensada, se o equilíbrio entre cálcio e proteína na dieta estiver dentro de limites razoáveis.
O mais importante determinante da taxa de ganho ósseo em mulheres jovens não é a quantidade de cálcio ingerido, mas sim a relação entre cálcio e proteína. Porém, esse é um equilíbrio difícil de ser atingido onde a ingestão de proteína é o dobro do necessário, sendo, nos países ocidentais, 70% de origem animal.
Fatores que comprovadamente aumentam a retirada do cálcio do osso e promovem sua excreção:
alto consumo de proteínas de origem animal
alto consumo de leite e derivados
alto consumo de soja e derivados
café, refrigerantes, chá preto e chocolate
açúcar e carboidratos refinados
cloreto de sódio - sal
gordura saturada e trans
pouco contato contato com o sol - vitamina D
falta de exercícios físicos
A substituição de cereais e farinhas refinadas pelos integrais, o uso de legumes, verduras verdes escuras, peixes, frutas, sementes e nozes fornece quantidades suficientes e equilibradas destes nutrientes e diminui o risco de osteoporose.
O fato é que a maioria dos povos deste mundo, que raramente ou nunca tomam leite, passam pela vida com muito menos fraturas de bacia que os povos bebedores de leite e comedores de queijo...
Vale a pena saber mais!
O paradoxo do cálcio
Você tem osteoporose?
Palestra sobre o cálcio - Denise Carreiro - VIDEO online
The Protein and Calcium Paradox in Osteoporosis
* TRADUÇÃO para o Português
Fonte: http://enzimato.blogspot.com/2008/10/o-paradoxo-do-clcio.html
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