LECTINAS - você sabe o que é isso?
Desde época muito distante a espécie humana aprendeu que muitos tubérculos, grãos de cereais e leguminosas não podiam ser comidos, pois causavam danos no organismo. Eram simplesmente tóxicos.
Hoje sabemos que os grãos de cereais e alguns tubérculos têm na sua superfície lectinas, substâncias químicas que servem para defender esses grãos do ataque de microrganismos - bactérias, vírus, fungos e parasitas - e que são tóxicas para o nosso organismo, embora possam diminuir a sua toxicidade quando os alimentos são submetidos a cozedura.
As lectinas são, pois, substâncias bioquimicamente muito ativas, e conseguem manter a sua atividade mesmo depois dos alimentos serem cozinhados.
As lectinas ingeridas com os cereais, as leguminosas e alguns tubérculos estão, recentemente, a ser associadas ao desencadear e manutenção, no organismo humano, de alergias, inflamação e hiperpermeabilidade intestinal bem como a algumas doenças autoimunes.
As lectinas tóxicas causam reações no sistema digestivo com inflamação da mucosa intestinal semelhante à encontrada nas alergias alimentares. Por exemplo, a farinha de trigo pode causar uma irritação importante na mucosa intestinal. O sistema nervoso também é muito sensível aos efeitos das lectinas. Isto explica porque a alimentação sem os produtos nocivos pode auxiliar no tratamento de doenças do sistema nervoso como por exemplo: depressão, síndrome do pânico, distúrbio obsessivo compulsivo, doença bipolar e em particular da hiperatividade.
Lectinas existem em todos os alimentos, mais em uns que em outros. Os grupos de alimentos que contém lectinas tóxicas em maior quantidade são:
GRÃOS - especialmente o trigo e o germe de trigo, mas também a quinoa, o arroz, o trigo sarraceno, aveia, centeio, cevada, painço e milho; nenhum desses alimentos deve ser consumido sem antes ter sido deixado de molho, brotado ou fermentado.
FEIJÕES - todos os feijões, inclusive a soja e o amendoim; os velhos hábitos de deixar feijões de molho antes do consumo reduzem dramaticamente as quantidades de lectinas tóxicas; nenhum desses alimentos deve ser consumido sem antes ter sido deixado de molho, brotado ou fermentado.
LATICÍNIOS - leite e derivados, especialmente os advindos de animais alimentados com grãos e fora do pasto; a ação das lectinas fica ainda mais tóxica após a pasteurização do leite.
SOLINÁCEAS - são os vegetais que crescem à noite, como a batata, o tomate, a beringela e o pimentão; para evitar a alta toxicidade das lectinas, esses vegetais só devem ser consumidos quando bem maduros.
Cada um desses grupos tem uma história relacionada às alergias; é bom se notar que todos os derivados desses alimentos contém as mesmas lectinas, seja na forma de farinhas, óleos, vinagres, pastas, doces, cereais matinais...
Vale a pena saber mais!
Do Lectins cause Disease?
Leptin and Lectins 1
Leptin and Lectins 2
Leptin and Lectins 3
Fonte: http://enzimato.blogspot.com/2008/09/lectinas-causam-doenas.html
Hoje sabemos que os grãos de cereais e alguns tubérculos têm na sua superfície lectinas, substâncias químicas que servem para defender esses grãos do ataque de microrganismos - bactérias, vírus, fungos e parasitas - e que são tóxicas para o nosso organismo, embora possam diminuir a sua toxicidade quando os alimentos são submetidos a cozedura.
As lectinas são, pois, substâncias bioquimicamente muito ativas, e conseguem manter a sua atividade mesmo depois dos alimentos serem cozinhados.
As lectinas ingeridas com os cereais, as leguminosas e alguns tubérculos estão, recentemente, a ser associadas ao desencadear e manutenção, no organismo humano, de alergias, inflamação e hiperpermeabilidade intestinal bem como a algumas doenças autoimunes.
As lectinas tóxicas causam reações no sistema digestivo com inflamação da mucosa intestinal semelhante à encontrada nas alergias alimentares. Por exemplo, a farinha de trigo pode causar uma irritação importante na mucosa intestinal. O sistema nervoso também é muito sensível aos efeitos das lectinas. Isto explica porque a alimentação sem os produtos nocivos pode auxiliar no tratamento de doenças do sistema nervoso como por exemplo: depressão, síndrome do pânico, distúrbio obsessivo compulsivo, doença bipolar e em particular da hiperatividade.
Lectinas existem em todos os alimentos, mais em uns que em outros. Os grupos de alimentos que contém lectinas tóxicas em maior quantidade são:
GRÃOS - especialmente o trigo e o germe de trigo, mas também a quinoa, o arroz, o trigo sarraceno, aveia, centeio, cevada, painço e milho; nenhum desses alimentos deve ser consumido sem antes ter sido deixado de molho, brotado ou fermentado.
FEIJÕES - todos os feijões, inclusive a soja e o amendoim; os velhos hábitos de deixar feijões de molho antes do consumo reduzem dramaticamente as quantidades de lectinas tóxicas; nenhum desses alimentos deve ser consumido sem antes ter sido deixado de molho, brotado ou fermentado.
LATICÍNIOS - leite e derivados, especialmente os advindos de animais alimentados com grãos e fora do pasto; a ação das lectinas fica ainda mais tóxica após a pasteurização do leite.
SOLINÁCEAS - são os vegetais que crescem à noite, como a batata, o tomate, a beringela e o pimentão; para evitar a alta toxicidade das lectinas, esses vegetais só devem ser consumidos quando bem maduros.
Cada um desses grupos tem uma história relacionada às alergias; é bom se notar que todos os derivados desses alimentos contém as mesmas lectinas, seja na forma de farinhas, óleos, vinagres, pastas, doces, cereais matinais...
Vale a pena saber mais!
Do Lectins cause Disease?
Leptin and Lectins 1
Leptin and Lectins 2
Leptin and Lectins 3
Fonte: http://enzimato.blogspot.com/2008/09/lectinas-causam-doenas.html
Comentários
Eu uso em pasta, está correto? Ou pode ser prejudicial?
Dizem que ajuda a memória, renova a função neuronal.