Segundo ONU, doenças custarão US$ 50 bi ao Brasil em 10 anos
Doenças como diabete, obesidade, câncer e problemas cardíacos custarão ao Brasil quase US$ 50 bilhões nos próximos dez anos. Nesta segunda-feira (19) ministros de 191 países abriram a Assembléia Mundial da Saúde em Genebra para traçar estratégias sobre como garantir que esses prejuízos, principalmente para os países emergentes, sejam reduzidos. Os dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que, pela primeira vez, doenças não-transmissíveis passaram a afetar mais pessoas no mundo e matar um número maior que as doenças como Aids, tuberculose ou malária.
"Normalmente associamos países em desenvolvimento com doenças infecciosas. Mas cada vez mais cresce o número de mortes por doenças não-transmissíveis", alerta Ties Boerma, diretor do departamento de Estatística da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo os dados, a falta de atendimento público em muitos países obriga as pessoas a buscar alternativas privadas. Para pagar por tratamento, cerca de 100 milhões de pessoas são colocadas na pobreza.
Segundo dados da OMS, doenças crônicas são hoje responsáveis por 60% de todas as mortes no mundo e problemas como obesidade e diabete não são apenas doenças de países ricos. Nos próximos 25 anos, essas doenças vão matar 47 milhões de pessoas por ano, com altos custos para as economias. O cálculo da OMS é feito a partir da redução na capacidade produtiva das populações, além dos custos médicos para os sistemas de saúde que a explosão dessas doenças pode representar. No Brasil, o cálculo fica em torno de US$ 50 bi em dez anos. Na China, o custo poderá chegar a US$ 558 bilhões, contra US$ 237 bilhões na Índia.
Além de mais pobres, os países emergentes terão um custo bem superior ao dos países ricos para tratar desses problemas. Na Inglaterra, por exemplo, os prejuízos não devem passar de US$ 33 bilhões. Para tentar reverter a tendência, uma das estratégias da OMS é a de convencer o setor privado a também se envolver e estimular padrões de vida mais saudáveis. A idéia é que empresas, principalmente as multinacionais, adotem práticas para garantir boa saúde entre seus funcionário.
Fonte: Estadão Online
"Normalmente associamos países em desenvolvimento com doenças infecciosas. Mas cada vez mais cresce o número de mortes por doenças não-transmissíveis", alerta Ties Boerma, diretor do departamento de Estatística da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo os dados, a falta de atendimento público em muitos países obriga as pessoas a buscar alternativas privadas. Para pagar por tratamento, cerca de 100 milhões de pessoas são colocadas na pobreza.
Segundo dados da OMS, doenças crônicas são hoje responsáveis por 60% de todas as mortes no mundo e problemas como obesidade e diabete não são apenas doenças de países ricos. Nos próximos 25 anos, essas doenças vão matar 47 milhões de pessoas por ano, com altos custos para as economias. O cálculo da OMS é feito a partir da redução na capacidade produtiva das populações, além dos custos médicos para os sistemas de saúde que a explosão dessas doenças pode representar. No Brasil, o cálculo fica em torno de US$ 50 bi em dez anos. Na China, o custo poderá chegar a US$ 558 bilhões, contra US$ 237 bilhões na Índia.
Além de mais pobres, os países emergentes terão um custo bem superior ao dos países ricos para tratar desses problemas. Na Inglaterra, por exemplo, os prejuízos não devem passar de US$ 33 bilhões. Para tentar reverter a tendência, uma das estratégias da OMS é a de convencer o setor privado a também se envolver e estimular padrões de vida mais saudáveis. A idéia é que empresas, principalmente as multinacionais, adotem práticas para garantir boa saúde entre seus funcionário.
Fonte: Estadão Online
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