Altas temperaturas derreteram área extensa da Antártida durante verão de 2005
Washington, 15 maio (EFE).- Uma extensa área da Antártida Ocidental derreteu por causa das altas temperaturas registradas durante o verão de 2005 no hemisfério sul, informou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, sigla em inglês).
A agência da Nasa, que usou em sua pesquisa o satélite QuickScat, determinou que o calor registrado nesta região poderia acelerar o degelo nas camadas mais profundas da superfície antártica.
A área em questão, similar à superfície do estado da Califórnia, derreteu inicialmente e depois voltou a se congelar. No entanto, depois deu lugar ao degelo mais significativo dos últimos 30 anos, afirmam os pesquisadores.
Os responsáveis pelo estudo foram Son Nghiem, do JPL da Nasa em Pasadena (Califórnia), e Konrad Steffen, da Universidade do Colorado em Boulder, que mediram a acumulação de neve e o degelo na Antártida entre julho de 1999 e julho de 2005.
Segundo um comunicado do JPL, os dois descobriram que havia acontecido um derretimento considerável em uma extensa área do oeste do continente gelado.
A zona incluía altas elevações e localidades nas quais em janeiro de 2005 as temperaturas chegaram a cinco graus centígrados.
"Caso persistam os aumentos do degelo, como o que aconteceu em janeiro de 2005, poderia se registrar um degelo em maior escala na Antártida", declarou Steffen.
Steffen expressou seu temor de que a água procedente do degelo sirva como lubrificante da base das camadas de gelo.
"Isto faria com que a massa de gelo se movimentasse mais rapidamente em direção ao oceano, o que aumentaria os níveis marítimos", concluiu.
A agência da Nasa, que usou em sua pesquisa o satélite QuickScat, determinou que o calor registrado nesta região poderia acelerar o degelo nas camadas mais profundas da superfície antártica.
A área em questão, similar à superfície do estado da Califórnia, derreteu inicialmente e depois voltou a se congelar. No entanto, depois deu lugar ao degelo mais significativo dos últimos 30 anos, afirmam os pesquisadores.
Os responsáveis pelo estudo foram Son Nghiem, do JPL da Nasa em Pasadena (Califórnia), e Konrad Steffen, da Universidade do Colorado em Boulder, que mediram a acumulação de neve e o degelo na Antártida entre julho de 1999 e julho de 2005.
Segundo um comunicado do JPL, os dois descobriram que havia acontecido um derretimento considerável em uma extensa área do oeste do continente gelado.
A zona incluía altas elevações e localidades nas quais em janeiro de 2005 as temperaturas chegaram a cinco graus centígrados.
"Caso persistam os aumentos do degelo, como o que aconteceu em janeiro de 2005, poderia se registrar um degelo em maior escala na Antártida", declarou Steffen.
Steffen expressou seu temor de que a água procedente do degelo sirva como lubrificante da base das camadas de gelo.
"Isto faria com que a massa de gelo se movimentasse mais rapidamente em direção ao oceano, o que aumentaria os níveis marítimos", concluiu.
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