O frio que vem de dentro
O frio que vem de dentro
Cinco pessoas ficaram presas numa caverna por causa de uma avalanche de neve.
Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro.
Cada uma delas trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual elas se aqueciam.
Elas sabiam que se o fogo apagasse todas morreriam de frio antes que o dia clareasse.
A primeira era preconceituosa.
Olhou demoradamente para as outras quatro e reparou que uma delas tinha a pele escura.
Então, pensou consigo mesma:
‘Jamais dividirei minha lenha com alguém de cor’.
E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais...
A segunda era avarenta.
Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida.
Olhou ao redor e viu pessoas que traziam sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.
Ela calculava o valor da sua lenha e enquanto sonhava com o seu lucro, pensou:
‘Jamais dividiria minha lenha para aquecer preguiçosos’.
A terceira era rude.
Seus olhos faiscavam de ressentimento.
Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.
Em seu pensamento, afirmava:
‘Jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem’.
E guardou sua lenha com cuidado.
A quarta parecia alheia a tudo.
Era sonhadora.
Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.
Estava preocupada demais com suas próprias visões para pensar em ser útil.
A última era egoísta.
Seu pensamento era curto e seco:
‘Esta lenha é minha. Jamais darei a ninguém nem mesmo o menor dos gravetos’.
Com estes pensamentos, as cinco pessoas permaneceram imóveis.
A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou...
Enviado pelo Heitor - Obrigado
Cinco pessoas ficaram presas numa caverna por causa de uma avalanche de neve.
Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro.
Cada uma delas trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual elas se aqueciam.
Elas sabiam que se o fogo apagasse todas morreriam de frio antes que o dia clareasse.
A primeira era preconceituosa.
Olhou demoradamente para as outras quatro e reparou que uma delas tinha a pele escura.
Então, pensou consigo mesma:
‘Jamais dividirei minha lenha com alguém de cor’.
E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais...
A segunda era avarenta.
Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida.
Olhou ao redor e viu pessoas que traziam sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.
Ela calculava o valor da sua lenha e enquanto sonhava com o seu lucro, pensou:
‘Jamais dividiria minha lenha para aquecer preguiçosos’.
A terceira era rude.
Seus olhos faiscavam de ressentimento.
Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.
Em seu pensamento, afirmava:
‘Jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem’.
E guardou sua lenha com cuidado.
A quarta parecia alheia a tudo.
Era sonhadora.
Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.
Estava preocupada demais com suas próprias visões para pensar em ser útil.
A última era egoísta.
Seu pensamento era curto e seco:
‘Esta lenha é minha. Jamais darei a ninguém nem mesmo o menor dos gravetos’.
Com estes pensamentos, as cinco pessoas permaneceram imóveis.
A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou...
Enviado pelo Heitor - Obrigado
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