Crudivoros = Extremistas - Será?
(pensamentos de um final de Sábado)
Os crudivoros são de uma forma comum chamados de extremistas e anti-ciência, somos considerados patológicamente doentes e com instabilidade emocional. Existem variados sites (financiados por gente interessante com certeza) que acusam o movimento dos crus de anti social e muitas outras coisas "feias" rsrs...
"A ciencia não é só um resultado final mas um processo continuo de mudança e reavaliacionamento das velhas crenças (teorias) à luz de novas evidencias" (diz isto num site anti-vegetarianismo).
Eu acredito que recusar evidencias como casos de imensos crudivoros que se livraram das mais variadas doenças consideradas crónicas ou virtualmente incuráveis e vivem hoje felizes, livres de medicamentação é ser hipócrita e promover a ignorância.
Feliz ou infelizmente muitas pessoas tiveram que estar quase à beira da morte ou com a sentença de doenças horríveis para recorrerem à alimentação crua como ultimo recurso. Nesse "barco" estiveram vários médicos que conseguíram libertar-se dos seus próprios dogmas e hoje são um exemplo para todos os crudivoros.
Pessoalmente acho que o problema é que certos estudos científicos são demasiado tendenciosos e cada vez que alguém se debruça sobre o estudo de alimentação natural esse ou essa cientista passa também a ser apelidado de extremista, vendo os seus estudo desacreditados pela forte ala dominante.
Somos ainda acusados de usarmos o medo como forma de arranjar "adeptos" ou clientes. Desde quando é que a melhoria da nossa alimentação tem a ver com "clubes" ou outro tipo de organização vinculativa?
Quem é que inventa mil um doenças e condena as pessoas à morte com sentenças de morte a curto ou médio prazo? ...do tipo "você tem que tomar "Omeaprazole" para o resto da vida senão pode contrair cancro/cancer" (experiência pessoal devido a hérnia do hiato com esofagite de refluxo).
Penso que cada um tem que escolher o seu caminho. Esta é a minha opinião e ninguém tem de concordar com ela.
A alimentação faz parte do todo, é parte integrante da vida. É importante vivermos em harmonia com o meio ambiente e social.
Se quisermos mudar esse meio temos que viver nele, integrando-nos da melhor forma para aos poucos o alterarmos. Não pensem com isso que eu sou conformista ou conservador, antes pelo contrário, tenho um passado bem revolucionário e uso as minhas experiências como trampolim.
Levou tempo a descobrir que a revolução tem que começar por dentro. E a revolução só será proveitosa se nos libertar dos nossos próprios dogmas.
É correcto melhorar-mos a nossa alimentação por questões de saúde, por questões ética (ex. não comermos animais), etc mas também é importante integrar os outros - uma luz ao perto brilha mais do que ao longe. Se rejeitarmos sempre, seremos sempre rejeitados - lei da atracção.
Não adianta comer cru se estivermos mal com o vizinho, com os nossos familiares ou com nós próprios. A comida possivelmente nem será absorvida se estivermos sobre stress.
Se estivermos cheios de sentimentos de culpa porque nos apetece comer o prato de comida cozida e não o comemos não vai servir muito comer o prato cru mais delicioso.
Se tivermos de deixar de visitar os amigos ou familiares porque não queremos comer da sua comida (considerada por nós muitas vezes impura) estamos também recusando uma parte de nós (acontece-me várias vezes). É necessário abrirmos os nossos corações e partilhar com todo o mundo a alegria e todas as coisas boas. Só assim poderemos ser aceites e servirmos de exemplo. E não pensem que é chamarem de criminoso a quem come carne que o farão deixar de comer a mesma. Deiem-lhe antes a provar um prato cru delicioso e pode ser que resulte ( nem sempre resulta mas...)
Falo por experiência própria e por muito que tenho ouvido da parte de muitos(as) que me contactam.
Precisamos de paz no mundo e a alimentação não deve ser mais um motivo para gerarmos guerras. Se conseguirmos paz, as nossas células "agradecem" e abrem-se á absorção da energia dos nutrientes. Se vivermos em conflito elas fecham-se morrendo ou degenerando rapidamente.
Por outras palavras - quando comerem comam com alegria! É a melhor forma de aproveitarem os nutrientes.
Por vezes, e talvez por ler tanto sobre o assunto, dou por mim a criticar o que os outros comem - mas de repente uma luzinha acende relembrando que somos todos diferentes, muito iguais também mas unicos na realidade - dai não podermos criar bitolas que sirvam para todos.
Se queremos descobrir o que é bom para nos alimentar temos que nos tornar cientistas de nós próprios, até que um dia o lado mais intuitivo desperte do seu longo sonho e possamos enxergar a realidade que é comermos por instinto, algo que todos os animais tem e nós esquecemos.
Lembrem-se - ninguém é melhor do que o outro só porque se chama de crudivoro ou outro nome qualquer. Mas os outros só por se considerarem "Doutores" também não são donos da verdade....
Bom fim (final) de semana!
Os crudivoros são de uma forma comum chamados de extremistas e anti-ciência, somos considerados patológicamente doentes e com instabilidade emocional. Existem variados sites (financiados por gente interessante com certeza) que acusam o movimento dos crus de anti social e muitas outras coisas "feias" rsrs...
"A ciencia não é só um resultado final mas um processo continuo de mudança e reavaliacionamento das velhas crenças (teorias) à luz de novas evidencias" (diz isto num site anti-vegetarianismo).
Eu acredito que recusar evidencias como casos de imensos crudivoros que se livraram das mais variadas doenças consideradas crónicas ou virtualmente incuráveis e vivem hoje felizes, livres de medicamentação é ser hipócrita e promover a ignorância.
Feliz ou infelizmente muitas pessoas tiveram que estar quase à beira da morte ou com a sentença de doenças horríveis para recorrerem à alimentação crua como ultimo recurso. Nesse "barco" estiveram vários médicos que conseguíram libertar-se dos seus próprios dogmas e hoje são um exemplo para todos os crudivoros.
Pessoalmente acho que o problema é que certos estudos científicos são demasiado tendenciosos e cada vez que alguém se debruça sobre o estudo de alimentação natural esse ou essa cientista passa também a ser apelidado de extremista, vendo os seus estudo desacreditados pela forte ala dominante.
Somos ainda acusados de usarmos o medo como forma de arranjar "adeptos" ou clientes. Desde quando é que a melhoria da nossa alimentação tem a ver com "clubes" ou outro tipo de organização vinculativa?
Quem é que inventa mil um doenças e condena as pessoas à morte com sentenças de morte a curto ou médio prazo? ...do tipo "você tem que tomar "Omeaprazole" para o resto da vida senão pode contrair cancro/cancer" (experiência pessoal devido a hérnia do hiato com esofagite de refluxo).
Penso que cada um tem que escolher o seu caminho. Esta é a minha opinião e ninguém tem de concordar com ela.
A alimentação faz parte do todo, é parte integrante da vida. É importante vivermos em harmonia com o meio ambiente e social.
Se quisermos mudar esse meio temos que viver nele, integrando-nos da melhor forma para aos poucos o alterarmos. Não pensem com isso que eu sou conformista ou conservador, antes pelo contrário, tenho um passado bem revolucionário e uso as minhas experiências como trampolim.
Levou tempo a descobrir que a revolução tem que começar por dentro. E a revolução só será proveitosa se nos libertar dos nossos próprios dogmas.
É correcto melhorar-mos a nossa alimentação por questões de saúde, por questões ética (ex. não comermos animais), etc mas também é importante integrar os outros - uma luz ao perto brilha mais do que ao longe. Se rejeitarmos sempre, seremos sempre rejeitados - lei da atracção.
Não adianta comer cru se estivermos mal com o vizinho, com os nossos familiares ou com nós próprios. A comida possivelmente nem será absorvida se estivermos sobre stress.
Se estivermos cheios de sentimentos de culpa porque nos apetece comer o prato de comida cozida e não o comemos não vai servir muito comer o prato cru mais delicioso.
Se tivermos de deixar de visitar os amigos ou familiares porque não queremos comer da sua comida (considerada por nós muitas vezes impura) estamos também recusando uma parte de nós (acontece-me várias vezes). É necessário abrirmos os nossos corações e partilhar com todo o mundo a alegria e todas as coisas boas. Só assim poderemos ser aceites e servirmos de exemplo. E não pensem que é chamarem de criminoso a quem come carne que o farão deixar de comer a mesma. Deiem-lhe antes a provar um prato cru delicioso e pode ser que resulte ( nem sempre resulta mas...)
Falo por experiência própria e por muito que tenho ouvido da parte de muitos(as) que me contactam.
Precisamos de paz no mundo e a alimentação não deve ser mais um motivo para gerarmos guerras. Se conseguirmos paz, as nossas células "agradecem" e abrem-se á absorção da energia dos nutrientes. Se vivermos em conflito elas fecham-se morrendo ou degenerando rapidamente.
Por outras palavras - quando comerem comam com alegria! É a melhor forma de aproveitarem os nutrientes.
Por vezes, e talvez por ler tanto sobre o assunto, dou por mim a criticar o que os outros comem - mas de repente uma luzinha acende relembrando que somos todos diferentes, muito iguais também mas unicos na realidade - dai não podermos criar bitolas que sirvam para todos.
Se queremos descobrir o que é bom para nos alimentar temos que nos tornar cientistas de nós próprios, até que um dia o lado mais intuitivo desperte do seu longo sonho e possamos enxergar a realidade que é comermos por instinto, algo que todos os animais tem e nós esquecemos.
Lembrem-se - ninguém é melhor do que o outro só porque se chama de crudivoro ou outro nome qualquer. Mas os outros só por se considerarem "Doutores" também não são donos da verdade....
Bom fim (final) de semana!
Comentários