Cientistas portugueses cultivam algas para indústria cosmética
Inovador método de cultivo em larga escala de algas em meio artificial está a ser desenvolvido pela Universidade do Algarve. Cientistas apostam no cultivo de algas para produção de cosméticos anti-caspa.
Asparagopsis armata é o nome da alga vermelha que está a ser cultivada em meio artificial pelo grupo ALGAE, do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), da Universidade do Algarve (UALG), com o objectivo de ser comercializada para o desenvolvimento de champôs anti-caspa e produtos anti-acne.
A utilização da alga vermelha pela indústria cosmética não é uma novidade, já que em França, os compostos desta macro alga já são utilizados na produção de champôs anti-caspa, devido à sua acção anti-bacteriana.
A novidade na investigação portuguesa é «conseguir cultivar a alga de forma a maximizar a sua produção e os compostos dela extraídos», afirma Leonardo Mata, investigador da UALG, em declarações à TV Ciência On line.
O cientista adianta que a mais valia deste método desenvolvido na Universidade do Algarve «é que permite produzir mais algas em menos tempo». Sendo que este processo de cultivo permite produzir por cada metro quadrado aproximadamente 128 quilos de algas por ano.
Os investigadores do grupo ALGAE/UALG desenvolvem o cultivo destas algas vermelhas «em tanques de água salgada que é proveniente da piscicultura e contém nutrientes inorgânicos dissolvidos carregados de azoto, fósforo e carbono», explica o cientista.
Leonardo Mata adianta ainda que, «são estes nutrientes que servem de alimento às algas e permitem duplicar o crescimento das mesmas em comparação com o seu desenvolvimento em meio natural».
Para além disso, o cientista sublinha a importância destas algas como meio de ‘limpeza’ das águas, já que «ao alimentarem-se dos nutrientes inorgânicos da água, as algas removem, por ano, dos efluentes das pisciculturas cerca de dois quilos de azoto e onze de carbono».
Leonardo Mata adianta que através deste processo «existe uma mais valia ambiental proveniente desta alga, porque permite uma redução da emissão de azoto e carbono para o meio ambiente».
Quando atingem a dimensão desejada, as algas passam depois por um processo de congelação e liofilização através do qual são extraídos os compostos anti-bacterianos activos contra determinados organismos.
Para uma futura aplicabilidade e valorização da biomassa produzida a partir das algas vermelhas, os cientistas do grupo ALGAE já estabeleceram uma parceria com Instituto Nacional de Engenharia Tecnologia e Inovação (INETI).
(TV Ciência On line)
A utilização da alga vermelha pela indústria cosmética não é uma novidade, já que em França, os compostos desta macro alga já são utilizados na produção de champôs anti-caspa, devido à sua acção anti-bacteriana.
A novidade na investigação portuguesa é «conseguir cultivar a alga de forma a maximizar a sua produção e os compostos dela extraídos», afirma Leonardo Mata, investigador da UALG, em declarações à TV Ciência On line.
O cientista adianta que a mais valia deste método desenvolvido na Universidade do Algarve «é que permite produzir mais algas em menos tempo». Sendo que este processo de cultivo permite produzir por cada metro quadrado aproximadamente 128 quilos de algas por ano.
Os investigadores do grupo ALGAE/UALG desenvolvem o cultivo destas algas vermelhas «em tanques de água salgada que é proveniente da piscicultura e contém nutrientes inorgânicos dissolvidos carregados de azoto, fósforo e carbono», explica o cientista.
Leonardo Mata adianta ainda que, «são estes nutrientes que servem de alimento às algas e permitem duplicar o crescimento das mesmas em comparação com o seu desenvolvimento em meio natural».
Para além disso, o cientista sublinha a importância destas algas como meio de ‘limpeza’ das águas, já que «ao alimentarem-se dos nutrientes inorgânicos da água, as algas removem, por ano, dos efluentes das pisciculturas cerca de dois quilos de azoto e onze de carbono».
Leonardo Mata adianta que através deste processo «existe uma mais valia ambiental proveniente desta alga, porque permite uma redução da emissão de azoto e carbono para o meio ambiente».
Quando atingem a dimensão desejada, as algas passam depois por um processo de congelação e liofilização através do qual são extraídos os compostos anti-bacterianos activos contra determinados organismos.
Para uma futura aplicabilidade e valorização da biomassa produzida a partir das algas vermelhas, os cientistas do grupo ALGAE já estabeleceram uma parceria com Instituto Nacional de Engenharia Tecnologia e Inovação (INETI).
(TV Ciência On line)
http://www.aceav.pt/blogs/cristinabrinco/Lists/Artigos/Post.aspx?ID=15
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