Alfarroba o substituto do Cacau
A alfarroba que tanto existe aqui no Algarve chega ao Brasil. Segue-se um post sobre a mesma e os seus benefícios como substituto do cacau ou chocolates convencionais.
Adeptos da dieta saudável ganham um substituto ao chocolate convencional.
Chega ao mercado brasileiro o substituto do cacau, a Alfarroba, uma opção mais saudável para quem não consegue viver sem chocolate. Fruto da alfarrobeira, árvore nativa da Costa do Mediterrâneo, a alfarroba é uma vagem cuja polpa, quando torrada e moída, torna-se um excelente substituto ao cacau. Alternativo do chocolate em barra, os tabletes de alfarroba são produzidos com o óleo de palma da Malásia, a mais rica fonte de tocotrienóis (vitamina E) e adoçado com Stevita, o único adoçante 100% natural.
“Esse pó, contudo, possui expressiva diferença em relação ao cacau no conteúdo de açúcar e de gordura”, Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba possui 0,7% de gordura e um alto teor de açúcares naturais (sucrose, glucose e frutose), em torno de 38 a 45%. Outra vantagem em relação ao cacau é que o alfarroba não contém cafeína e teobromina, dois fortes estimulantes do sistema nervoso e do ritmo cardíaco, que são inclusive transmitidos aos bebês através do leite materno. E em certas pessoas, a teobromina desencadeia reações alérgicas visíveis. O cacau contém também feniletilamina, um composto que pode provocar enxaquecas e reações alérgicas.
Embora apresente um alto teor de açúcares, a alfarroba possui um baixo teor calórico devido à quantidade quase imperceptível de lipídios e alta quantidade de fibras. A alfarroba ainda possui vitamina B1 e alto teor de vitamina B2. O fato de não haver açúcar (sacarose) torna o produto light, e permite boa aceitação pelos diabéticos. Por não conter glúten, a alfarroba pode ser consumida por celíacos, pessoas que tem restrições ao glúten. Reduz efetivamente, também, a assimilação da ingestão diária do excesso de colesterol. Seu poder hipocolesterol é o dobro de outras fibras.
Com estas propriedades, os derivados da alfarroba revolucionam o mercado em vários aspectos, principalmente no que diz respeito à alimentação saudável. O tablete, por exemplo, é produzido a partir de ingredientes da mais alta qualidade mundial.
Pensa-se que as suas sementes foram usadas, no antigo Egipto, para a preparação de múmias; foram, aliás, encontrados vestígios de suas vagens em túmulos.
Há indícios de que a alfarrobeira tenha sido trazida pelos gregos da Ásia Menor e de que os romanos mastigavam as suas vagens secas, muito apreciadas pelo seu sabor adocicado. Como outras, a planta teria sido levada pelos árabes para o Norte de África, Espanha e Portugal.
A semente da alfarrobeira foi, durante muito tempo, uma medida utilizada para pesar diamantes. A unidade quilate (carat) era o peso de uma semente de alfarroba. Era considerada uma característica única da semente da alfarroba, o seu peso sempre igual. Hoje em dia, contudo, sabe-se que seu peso varia como qualquer outra semente.
Do fruto da alfarrobeira tudo pode ser aproveitado, embora a sua excelência esteja ainda ligada à semente, donde é extraída a goma, constituída por hidratos de carbono complexos (galactomananos), que têm uma elevada qualidade como espessante, estabilizante, emulsionante e múltiplas utilizações na indústria alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética.
Por outro lado, as características particulares dos seus taninos (compostos polifenólicos) levam a que a farinha de alfarroba seja muitas vezes utilizada como antidiarreico, principalmente em crianças.
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