Maria Luiza Branco Nogueira da Silva
Maria Luiza Branco Nogueira da Silva é médica, ambientalista com experiência em alimentação viva. Trabalha no centro de saúde da Escola Nacional de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (Ministério da Saúde), localizada no Rio de Janeiro e desenvolve a pesquisa-ação na área de promoção da saúde que recebeu o nome de PROJETO TERRAPIA.
O Projeto Terrapia é uma metodologia de divulgação do Alimento Vivo e do estilo de vida ecológico na cidade do Rio de Janeiro, dentro de uma instituição de ensino em saúde, com expansão em escolas, creches, centros de saúde, ongs e também na feira de produtores ecológicos na cidade de Teresópolis. Convida os usuários a freqüentarem uma horta de cultivo orgânico na zona urbana, onde são realizadas várias oficinas participativas além do cultivo de hortaliças, a saber:
Brotos e grãos germinados de produção doméstica
Suco de clorofila "brasileiro" com germinados (brasileiro porque é divulgado o conhecimento das folhas selvagens comestíveis da nossa região, ricas em clorofila) e
oficinas de preparo de alimentos vivos, desenvolvendo uma culinária viva brasileira, organizando, com esses encontros, grupos de apoio a mudança de hábitos alimentares.
São oferecidos cursos e palestras além das oficinas, abordando temas da interface da alimentação viva com a Ecomedicina e as práticas de higiene natural. A experiência em um serviço público de saúde com a alimentação viva, tem uma história para contar, dentro de um movimento solidário e participativo uma vez que as oficinas do projeto são mantidas com a colaboração dos usuários. Temos parceria com: Dep. de Artes e Design - Puc-Rio - Cootram (Coop. de Trabalhadores de Manguinhos) - Abio (Assoc. de Produtores Biológicos do Rio de Janeiro) - MAP - Movimento de Amor ao Próximo (Ong) e o Espaço Compartilharte (Oscip).
Maria Luiza estará apresentando no 1o Congresso Vegetariano Brasileiro e Latino-americano o seguinte tema:
Alimentação Viva na Promoção da Saúde
O conhecimento sobre a interferência dos hábitos alimentares nas condições de saúde ainda se restringe a alguns grupos de profissionais e saúde. Evidência disso pode se ver nos currículos das escolas médicas, onde sequer está contemplada uma disciplina sobre o assunto. Desde que foi criada a “Nutrição”, como um curso paramédico, ou a Nutrologia, como especialização, com o intuito de dividir tarefas nos cuidados com os clientes, o médico se distanciou desse conhecimento tão fundamental para a manutenção e recuperação da saúde. A nosso ver é essencial que o assunto “ Alimentação” ocupe um espaço maior em todos os ambientes da Saúde Pública, de maneira que possa favorecer não só os usuários, mas também os profissionais do serviço. Este espaço servirá para dar oportunidade aos profissionais de promover a sua própria saúde, uma vez que se trata de um grupo de trabalhadores comprovadamente com altos índices de adoecimento.
Neste sentido, mais uma vez, o caminho da Promoção da Saúde, oferece a chance de uma revisão nas relações estabelecidas entre médico-cliente, quando ambos se deparam com a mesma questão humana: é possível rever meus hábitos alimentares?
O “Terrapia-Alimentação Viva na Promoção da Saúde” é um experimento do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria – Escola Nacional de Saúde Pública, que desde 1997 vem desenvolvendo uma metodologia que envolve usuários, profissionais de saúde, alunos, e visitantes do serviço, convidando para uma vivência numa Horta, dentro do campus da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Através de oficinas, cursos e eventos, o Terrapia apresenta a Alimentação Viva como modo de estreitar o contato com o ambiente natural, com a produção de alimentos estimulando os hábitos de vida ecológica. Através de parcerias e do envolvimento de voluntários, o Terrapia registrou 14780 presenças no ano de 2005.
Iniciou este ano o experimento da “Cantina Viva”, outro espaço de divulgação, desta vez no pátio de entrada da ENSP, aonde um grupo de usuários vem comercializando o Alimento Vivo e ao mesmo tempo, divulgando como organizar a “horta” dentro de casa com a germinação de sementes e cultivo de brotos. Pretendemos com isso, sensibilizar os profissionais da Saúde Pública sobre a importância da criação de espaços de conversa sobre essa forma de olhar a alimentação humana , além da oferta de alimentos saudáveis, dentro dos ambientes públicos.
O Projeto Terrapia é uma metodologia de divulgação do Alimento Vivo e do estilo de vida ecológico na cidade do Rio de Janeiro, dentro de uma instituição de ensino em saúde, com expansão em escolas, creches, centros de saúde, ongs e também na feira de produtores ecológicos na cidade de Teresópolis. Convida os usuários a freqüentarem uma horta de cultivo orgânico na zona urbana, onde são realizadas várias oficinas participativas além do cultivo de hortaliças, a saber:
Brotos e grãos germinados de produção doméstica
Suco de clorofila "brasileiro" com germinados (brasileiro porque é divulgado o conhecimento das folhas selvagens comestíveis da nossa região, ricas em clorofila) e
oficinas de preparo de alimentos vivos, desenvolvendo uma culinária viva brasileira, organizando, com esses encontros, grupos de apoio a mudança de hábitos alimentares.
São oferecidos cursos e palestras além das oficinas, abordando temas da interface da alimentação viva com a Ecomedicina e as práticas de higiene natural. A experiência em um serviço público de saúde com a alimentação viva, tem uma história para contar, dentro de um movimento solidário e participativo uma vez que as oficinas do projeto são mantidas com a colaboração dos usuários. Temos parceria com: Dep. de Artes e Design - Puc-Rio - Cootram (Coop. de Trabalhadores de Manguinhos) - Abio (Assoc. de Produtores Biológicos do Rio de Janeiro) - MAP - Movimento de Amor ao Próximo (Ong) e o Espaço Compartilharte (Oscip).
Maria Luiza estará apresentando no 1o Congresso Vegetariano Brasileiro e Latino-americano o seguinte tema:
Alimentação Viva na Promoção da Saúde
O conhecimento sobre a interferência dos hábitos alimentares nas condições de saúde ainda se restringe a alguns grupos de profissionais e saúde. Evidência disso pode se ver nos currículos das escolas médicas, onde sequer está contemplada uma disciplina sobre o assunto. Desde que foi criada a “Nutrição”, como um curso paramédico, ou a Nutrologia, como especialização, com o intuito de dividir tarefas nos cuidados com os clientes, o médico se distanciou desse conhecimento tão fundamental para a manutenção e recuperação da saúde. A nosso ver é essencial que o assunto “ Alimentação” ocupe um espaço maior em todos os ambientes da Saúde Pública, de maneira que possa favorecer não só os usuários, mas também os profissionais do serviço. Este espaço servirá para dar oportunidade aos profissionais de promover a sua própria saúde, uma vez que se trata de um grupo de trabalhadores comprovadamente com altos índices de adoecimento.
Neste sentido, mais uma vez, o caminho da Promoção da Saúde, oferece a chance de uma revisão nas relações estabelecidas entre médico-cliente, quando ambos se deparam com a mesma questão humana: é possível rever meus hábitos alimentares?
O “Terrapia-Alimentação Viva na Promoção da Saúde” é um experimento do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria – Escola Nacional de Saúde Pública, que desde 1997 vem desenvolvendo uma metodologia que envolve usuários, profissionais de saúde, alunos, e visitantes do serviço, convidando para uma vivência numa Horta, dentro do campus da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Através de oficinas, cursos e eventos, o Terrapia apresenta a Alimentação Viva como modo de estreitar o contato com o ambiente natural, com a produção de alimentos estimulando os hábitos de vida ecológica. Através de parcerias e do envolvimento de voluntários, o Terrapia registrou 14780 presenças no ano de 2005.
Iniciou este ano o experimento da “Cantina Viva”, outro espaço de divulgação, desta vez no pátio de entrada da ENSP, aonde um grupo de usuários vem comercializando o Alimento Vivo e ao mesmo tempo, divulgando como organizar a “horta” dentro de casa com a germinação de sementes e cultivo de brotos. Pretendemos com isso, sensibilizar os profissionais da Saúde Pública sobre a importância da criação de espaços de conversa sobre essa forma de olhar a alimentação humana , além da oferta de alimentos saudáveis, dentro dos ambientes públicos.
Maria Luiza Branco Nogueira da Silva
Médica, idealizadora e coordenadora do Terrapia
Fonte: SVB
Comentários