Lâmpadas fluorescentes - poupança ou perigo para o ambiente e para a saúde

Cuidados com as lâmpadas fluorescentes


Rio de Janeiro – Depois do apagão que atingiu o Brasil em 2001, muitos consumidores substituíram suas lâmpadas incandescentes por modelos fluorescentes que podem economizar até 80% de energia elétrica. Mas, ao lado desta vantagem há um risco. Quando uma destas lâmpadas fluorescentes queima, pode prejudicar a saúde e o meio ambiente.

De acordo com a professora de Biologia Martha Amaral, o risco se dá por um dos materiais que fazem parte da fabricação da lâmpada, o mercúrio. Segundo ela, além de serem nocivas à saúde, se essas lâmpadas forem descartadas em locais inadequados podem ser prejudiciais ao meio ambiente, contaminando o lençol freático. No entanto, como a maior parte da população não sabe disto, joga as lâmpadas fluorescentes queimadas em lixo comum.

Por isto, a partir de agora um novo decreto estadual determina que todo estabelecimento que comercializa lâmpadas fluorescentes deve possuir recipientes para recolher os produtos descartados pelos consumidores. Contudo, nem mesmo os comerciantes sabem o que fazer com esses produtos descartados.

Fonte: Bom Dia Rio – 02.04.2009

http://www.eletrica.info/cuidados-com-as-lampadas-fluorescentes/




Lâmpada fluorescente pode ter tarja de advertência

As empresas fabricantes de lâmpadas fluorescentes deverão colocar uma tarja em cada unidade do produto com a seguinte mensagem: Cuidado! Esta lâmpada possui vapor de mercúrio. Se quebrar, o vapor poderá ser absorvido, prejudicando a saúde. A exigência está prevista no PL 5807/01, apresentado em dezembro pelo deputado Enio Bacci (PDT-RS).

Pela proposta, as fabricantes deverão promover campanhas públicas de orientação para o manuseio das lâmpadas fluorescentes, além de assumir a responsabilidade pelo recolhimento e destinação adequada dos produtos descartados. As empresas terão prazo de seis meses para se adequar à lei, cuja fiscalização e eventuais punições nos casos de descumprimento ficarão a cargo dos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente.

PERIGO

De acordo com o autor do PL, o grande perigo das lâmpadas fluorescentes está em seu conteúdo de vapor de mercúrio, um gás com grande poder de contaminação da saúde e do meio ambiente. O mercúrio é um metal pesado altamente perigoso para o ser humano, pois, se absorvido pelas vias respiratórias e pela pele, promove sérios danos ao fígado e ao sistema nervoso, alertou o parlamentar.

Bacci advertiu ainda que, durante a campanha pela economia de energia, o Governo incentivou a importação desse tipo de lâmpada, que foi adquirida por milhões de brasileiros. Já que os riscos de contaminação são enormes, a população deve ser alertada para evitar graves danos à saúde, ao meio ambiente e à ecologia, acrescentou o deputado.

Fonte: http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=14695

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Radiação Ambiental
Lâmpada fluorescente: risco para o Lúpus
20/06/2004



Reumatologista alerta que portador de lúpus sistêmico deve evitar exposição direta e prolongada a radiação ultravioleta, seja pelo sol ou lâmpadas fluorescentes. Em época de racionamento de energia, onde a procurando por essas lâmpadas é maior, é importante que o portador da doença nessas condições use protetor solar.
A causa do lúpus ainda é desconhecida, mas vários fatores, como genéticos, imunológicos ou hormonais, podem desencadear o problema. Trata-se de uma doença auto-imune (o próprio organismo fabrica anticorpos contra as células), que pode se manifestar com lesões na pele, problemas no sangue (provocando anemia), articulações, nos rins, sistema nervoso central, coração e pulmão. O problema acomete mais mulheres, numa proporção de cinco a seis para um homem.
A chefe do Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Ceará (HC/UFC), Marta Maria das Chagas Medeiros, diz que, embora o sol seja um fator agravante, é preciso ter a predisposição genética junto com os outros fatores para ter a doença. ``Nem toda pessoa que se expõe ao sol vai ter lúpus''. Mas um paciente que tem lúpus e está inativo, o sol pode ativá-lo. Isso porque os raios ultravioleta podem causar fotosensibilidade em quem tem lúpus. E como as lâmpadas fluorescentes emitem também esse tipo de radiação, a médica orienta que o portador de lúpus evite ficar sob a exposição direta e por muito tempo.
Segundo ela, não tem como determinar em horas, a quantidade de tempo que seria prejudicial. Isso porque varia de um paciente para outro. Mas, de um modo geral, os raios ultravioleta podem agravar a doença. Por isso, quem tem lúpus deve usar protetor solar sempre que for se expor ao sol, independente do horário e da intensidade da exposição.
O Colégio Americano de Reumatologia estabelece critérios para diagnóstico da doença, que são baseados nos tipos de manifestações. Embora seja uma doença multifatorial, não quer dizer que o indivíduo vai ter todas as formas de apresentações. O lúpus vai do tipo mais leve até as formas graves. Há médicos que dizem não existir um lúpus igual ao outro.
Para ter a doença, o indivíduo precisa apresentar pelo menos quatro tipos de manifestações. Os sintomas mais freqüentes são dor nas articulações, lesões na pele e queda excessiva de cabelos. Há pessoas que perdem todo o cabelo. O diagnóstico é feito a partir das alterações clínicas e comprovação laboratoriais.
Professora da Faculdade de Medicina da UFC, Marta Medeiros observa que o lúpus eritematoso sistêmico é mais freqüente nas mulheres (entre a 3ª a 4ª décadas de vida), numa proporção de cinco a seis para um homem. Mas a doença pode atingir da criança ao idoso.
Um conjunto de fatores pode desencadear a doença como genéticos (casos na família), imunológicos, hormonais (hormônio estrogênio). Inexistem dados estatísticos sobre a prevalência (casos existentes) e a incidência (novos casos) de casos de lúpus no Brasil.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado com especialista que conheça a doença são importantes para remissão do lúpus (torná-lo inativo). Além da medicação à base de corticosteróides e imunossupressores, o paciente é orientado para evitar a exposição ao sol e usar freqüentemente protetor solar. A forma leve da doença pode evoluir para a grave, que pode atingir órgãos como os rins e o coração. Daí, ser importante o paciente receber acompanhamento médico para constante avaliação.
Serviço: O ambulatório de reumatologia do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC/UFC é uma referência no atendimento aos portadores de lúpus. O HUWC fica na rua Capitão Francisco Pedro - Rodolfo Teófilo (288-8103).

Protetor solar diariamente
A estudante Andréa Cristina de Souza, 25, há dois anos descobriu ser portadora de Lúpus sistêmico e desde então faz tratamento no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Ceará (HC/UFC). Nela, a doença se manifestou inicialmente com lesões no rosto, dor nas articulações, queda excessiva de cabelos.
O primeiro atendimento foi no Posto de Saúde e com encaminhamento marcou uma consulta no HC, onde foi dado o diagnóstico da doença. Antes de iniciar o tratamento, Andréa teve complicação pulmonar e precisou ficar internada. Mas desde que começou a tomar a medicação, sente-se bem e leva uma vida normal. "Tenho evitado tomar sol e uso protetor solar diariamente, pois o mínimo de sol me incomoda muito".
Andréa chegou a ficar deprimida quando soube que é portadora de Lúpus, principalmente porque os cabelos estavam caindo muito. No entanto, foi orientada que o emocional só prejudica o tratamento. Hoje, está mais tranqüila, pois sabe que o controle da doença depende dos cuidados com a medicação.

PARA GUARDAR
- Lúpus eritematoso sistêmico: é uma doença auto-imune (o próprio organismo fabrica anticorpos contra os núcleos das células. Essas células podem ser da pele, sangue, das articulações, rins, sistema nervoso cerebral, coração, pulmão.
- Fatores que podem desencadear a doença: genéticos, imunológicos, hormonais e ambientais como radiação ultravioleta .
- É mais freqüente em mulheres na fase reprodutiva. Está provado que a presença do hormônio feminino estrogênio também facilita sua manifestação.

Sintomas
- Pele: lesões cutâneas podem aparecer após a exposição ao sol. Geralmente, o portador tem sensibilidade ao sol, que deixa a pele avermelhada com pontos semelhantes ao sarampo. A luz forte de uma lâmpada fluorescente também é prejudicial.
- Articulações: dor acompanhado de inchaço sobretudo nas mãos. - Queda de cabelo
Tratamento- É basicamente com antiinflamatório e em alguns ocasiões é utilizado imunossupressivo e corticóides. É recomendado evitar a exposição ao sol e o uso freqüente de fotoprotetores.

O Povo -

www.nuclear.radiologia.nom.br

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