ALIMENTOS COZIDOS, CRÚS OU TRANSGÊNICOS?
Os alimentos transgênicos, abreviados em OGM (organismos geneticamente modificados) são aqueles em que o DNA veio alterado sob o pretexto de tornar-lhes resistentes a insetos, virus, fungos, pesticidas e herbicidas: isto significa por exemplo fazer desaparecer de circulação papoulas e outras "erbáceas", e insetos "inuteis". A intenção poderia parecer boa, mas o resultado é uma alteração do ecosistema que mata a biodiversidade, elimina muitas plantas e insetos uteis (que morrem comendo estas sementes ou plantas), fazendo outras plantas ou microorganismos excessivamente resistentes. E a esse propósite, existe já a dificuldade de encontrar por exemplo a semente de soja “normal”! parece reviver certos filmes de ficção cientifica onde existem cientistas loucos que criam robôs quase humanos que enlouquecem e matam o seu criador! Criamos as plantas-Frankenstein que substituiram a original! Obviamente, tudo isto não tem nada a ver com a enxertia, que é uma outra técnica, não invasiva, que não devasta o ambiente ou a espécie.
QUANTOS SÃO OS CAMPOS CULTIVADOS COM OGM?
- Em 1996 resultam usados pela cultivação de OGM 1.7 milhões de hectares.
- Em 1997 sobem a bem 11 milhões.
- Em 1998, no mundo veio cultivado bem 27.8 milhões de hectares de plantas transgênicas (soja, milho, algodão, etc..) só nos E.U.A. são bem 20 milhões, o que significa que os 50% da soja colhida é de origem transgênica.
A lista negra
Para dar-lhes uma idéia do estado actual de difusão dos vegetais geneticamente modificados, recolhemos informações e examinamos em internet. Aqueles que resultam frequentemente modificados são: soja, milho, batatas, tomates. Sendo os derivados da soja ingredientes emulsionantes e componentes de muitos alimentos a encontraremos em tudo: biscoitos, macarrão, pizza, sorvetes, doces, sem excluir nem mesmo a lecitina, nem o leite de soja, alternativa infantil ao leite da vaca (sai do fogo e cai nas brasas!!), sem excluir os “naturais” substitutos para vegetarianos: tofu e bistecas de soja (primeiro “inventaram” o fantasma do colesterol e depois o tratamento) e então o óleo de soja e tudo aquilo que foi frito com ele, salgadinhos e “chips” vários (onde é OGM até a batata) e então também a salsa de soja. Em conclusão, muitos produtos dietéticos: barras ou “shakes” de proteína e chocolate (o chocolate nestlé está na lista) e alimentos que contenham margarina (e portanto Fleischmann), e produtos para cães, gatos e crianças: não se salva ninguém!!
Passamos ao milho: temos o amido de milho, o óleo não biológico, a polenta, o levedo artificial, o xarope de glucose, o xarope de milho. E com o xarope de milho passamos aos adoçantes. O xarope de milho se encontra em quase todas as bebidas e sodas, inclusive aquelas “saudáveis”, e em todos os produtos doces ou adoçantes, do yogurt à aspirina. O aspartame (e então Equal, Nutra Sweet) que é um adoçante artificial: na coca-cola contém todos os dois, isso é, seja aspartame que o xarope de milho (além da cafeína, naturalmente!). Que bela bebida para crianças!!
Em resumo, os produtos assim modificados, e não qualificáveis como verdadeiros alimentos, são mais de 30.000!!! Aqueles “vegetais”, sem contar aqueles animais.
Se damos uma olhada no mundo animal encontramos que animais de criação para o abate como frangos, bovinos e peixes frequentemente vem nutridos com rações que contém OGM, além dos “preparados” farmacêuticos de gosto ruim e que encerram antibióticos e hormônios, e quem mais tem que coloque.
E o porco da criação para o abate ele mesmo é modificado geneticamente com DNA humano: dizem que o fazem para o nosso bem, porque só nos E.U.A. existem bem 40.000 pessoas que não vêem a hora de haver um coração, pulmões, rins, pâncreas, fígado, tecido ósseo, transplantados de um porco geneticamente modificado, porque, dizem, assim o corpo humano se reconhece no porco e não terá rejeição!!
Mas e aquilo que sobra? Bem, alguém o comerá! Assim, teremos talvés a banha de porco de Colonnata e o presunto de Parma transgênico! (produtos de origem italiana).
O pirata do Canadá
A agricultura tradicional morrerá? Se as coisas vão como querem certas multinacionais, pode acontecer exactamente assim. A idéia é fornecer, a cada ano, ao agricultor “industrial” a semente para plantar. Sendo esta semente protegida por uma patente (e quem disse que a vida é patenteável?) claramente o agricultor se mancha com uma contravenção terrível, se faz como os seus antecessores e procura de “despedaçar a corrente”, não comprando mais a semente. Vejamos como se apresenta, na prática , pelo menos em um país mais avançado que o nosso: qual é a sua idéia sobre o Canadá? Vem em mente imagens poéticas de péles-vermelhas em meditação sobre um cavalo adornado em pelicia de bisonte com o olhar perdido no horizonte, belos e majestosamente decorados como perús? Olhem um, enquanto suspira olhando os seus campos congelados em uma manhã de janeiro no centro do Canadá: é Percy Schmeiser, um agricultor de 68 anos, foi processado por ter usado, como sempre o fez por toda a vida, e como foi feito por milhares de anos em todo o mundo, sementes da colheira anterior para aquela sucessiva, um gesto sagrado e ritual que foi imortalizado por poétas e pintores de todos os séculos. Foi perseguido penalmente por um gigante no campo das multinacionais agro-alimentares, a Monsanto, por pirataria de sementes.
Schmeiser se defende como pode, até negando – e talvés é verdade – de nunca ter comprado as suas sementes. “Pode ser que voôu o pólem do campo do vizinho” e nem é impossível. “Querem fazer de mim um exemplo para intimidar os outros”. Qual que seja a verdade, aqui estamos de frente a um forte perigo, uma ameaça verdadeiramente mortal, pelo menos para a nossa agricultura tradicional.
Como semear a esterilidade
Em 4 de março de 1998 o escritório de patentes americano pôs em acordão com o Ministério da Agricultura e a uma empresa privada do mississipi, a Delta and Pine Land, uma patente particular que foi imediatamente denominada “Terminator”. Quem viu o filme com Schwarzenegger compreende o conceito. Este método permite de criar sementes geneticamente modificadas das quais nascem plantas aparentemente normais e de que se faz uma colheita normal, salvo que têem uma semente que não germina. A planta portanto, por ex. o trigo, o milho, a soja, o lúpulo é estéril. Este “sucesso” vem obtido inserindo na planta uns gens estranhos que liberam ao momento oportuno uma toxina, a qual age na semente, matando-a próprio quando está para maturar. A colheita não é mais utilizável para semear no ano sucessivo. A Monsanto, multinacional da quimica e farmaceutica, se economiza assim do ônus, de ter de levar ao tribunal os agricultores “rebeldes”, aqueles que compram as sementes e depois utilizam parte da colheita para semear no ano seguinte. Mas quem tem vontade de comer uma semente suicida? Nós seguramente não. Em maio de 1999 a Monsanto pegou a patente na empresa proprietária e a depositeu em 87 países, entre eles a Itália, onde a Monsanto é proprietária de cerca 200 patentes e tem à sua disposição mais de 160 campos de cultivo experimental de OGM. E tudo com a benedição das nossas autoridades ministeriais, bem mais tolerantes em relação a este tipo de novidade perigosa e não em relação a uma terapia atóxica como aquela de Di Bella.
Batatas modificadas danosas?
Isso é o quanto sostém o prof. Arpad Puztai após ter feito uma pesquisa, alimentando ratos com as batatas geneticamente modificadas. Nas batatas foram “implantados” gens de plantas venenosas em grado de proteger a planta da batata dos pulgões e dos nematelmintes. Enquanto a modificação consentiu à planta de se defender dos ataques destes parasitas, a própria batata se resultou tóxica para os ratos que mostraram um claro enfraquecimento do sistema imunitário. O prof. Puztai sostém justamente que os métodos de controle da não-toxicidade das plantas com mudanças genéticas sejam modificados para garantir melhor a saúde dos consumidores.
Porque é importante a rótulagem?
Os alimentos transgênicos, por disposição da comunidade européia, devem fazer-se reconhecer na etiqueta dos produtos alimentares, somente se não “substancialmente” equivalentes aos alimentos normais análogos. O Dr. John Fagan porém, sostém que o principio da “substancial equivalencia” é muito vago, aberto a várias interpretações, e que portanto, não oferece uma proteção adequada aos consumidores. O processo de modificação genética não é por nada exacto; fragmentos do DNA estranho vão implantados no DNA da planta ou do animal a modificar, mas não tem possibilidade de controlar onde, na longa cadeia do DNA, estes fragmentos vão a finir, e nem mesmo quais novas propriedades portam à planta ou animal em questão. Efeitos colaterais não previstos não são portanto, de se excluir à priore, como o principio da “substancial equivalencia” faria pensar. Se pede, por isso, que venham solicitadas às empresas que produzem e colocam no mercado os trangênicos, os estudos clínicos sobre efeitos dos seus produtos, e se metam em evidência que mesmo após estas pesquisas seja importante que os alimentos venham etiquetados como geneticamente modificados para dar ao consumidor a possibilidade de escolher se aquistar-lhes ou não.
Fonte: www.nexusitalia.com
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