Lista Vermelha de peixes em vias de extinção em Portugal -Greenpeace










Porquê uma lista vermelha?

A situação dos mares e oceanos do planeta é grave. Tem que haver mudança já!
  • ¾ dos stocks de peixe do mundo estão totalmente explorados, sobreexplorados ou esgotados; 88% dos stocks de peixe em águas comunitárias estão sobreexplorados.
  • 90% das populações dos grandes peixes predadores (como o atum, o bacalhau e o peixe espada) estão esgotadas.
  • Actualmente só 1% dos oceanos e mares do mundo estão totalmente protegidos, uma percentagem ridícula quando comparada com os espaços naturais protegidos em terra (11%).

Que pede a Greenpeace?

A Greenpeace pede aos principais distribuidores que só disponibilizem produtos do mar que tenham sido obtidos de forma sustentável e que possam garantir que esses produtos não estão ligados a práticas destrutivas.
A Greenpeace pede aos consumidores que exijam aos supermercados que desenvolvam uma política sustentável de compra de produtos do mar e que evitem consumir as espécies mencionadas nesta lista vermelha.

80 activistas da Greenpeace de 15 países encerraram os stands de 
cinco 
grandes fornecedores de atum na "Brussels Seafood Expo" para 
que seja 
terminada a comercialização de certas espécies de atum.
80 activistas da Greenpeace de 15 países encerraram os stands de cinco grandes fornecedores de atum na "Brussels Seafood Expo" para que seja terminada a comercialização de certas espécies de atum.
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A Greenpeace pede aos supermercados que deixem de vender as espécies na lista vermelha e que ao mesmo tempo desenvolvam uma política de compra sustentável.
Para a Greenpeace, uma política de compra de produtos pesqueiros sustentável deve basear-se nos seguintes princípios:

1. Retirar o pior:

  • Deixar de comercializar todas as espécies de peixe que estejam a vermelho segundo a metodologia desenvolvida pela Greenpeace (ou equivalente);

2. Apoiar o melhor:

  • Aumentar a oferta de peixe com garantia de ser sustentável;

3. Melhorar o resto:

  • Trabalhar com os fornecedores de forma a obter peixe proveniente das melhores zonas disponíveis e das espécies que não estão na lista vermelha da Greenpeace. Trabalhar em conjunto com o governo, indústria, organizações não governamentais e científicos para melhorar a gestão, sustentabilidade e equidade das pescas das quais os distribuidores se abastecem.
  • Deixar de vender peixe proveniente de pescas e fornecedores que se recusem a mudar para métodos mais sustentáveis, ou que não estejam dispostos a fazer acordos mais justos com os países costeiros para aceder aos seus stocks.
  • Vender apenas peixe com proveniência comprovada até ao barco e com verificação de que a captura desse peixes está dentro das quotas e recomendações estabelecidas.

4. Apresentar e promover práticas sustentáveis e equitativas:

  • Promover junto dos consumidores a compra de produtos da pesca sustentáveis e equitativos.
  • Etiquetar todos os artigos que contenham produtos pesqueiros com o nome comum, nome científico e informações sobre o método de pesca ou de aquacultura através do qual foram produzidos. Apresentar informações detalhadas sobre os métodos de pesca ou de cultivo utilizados.
  • Apoiar iniciativas sustentáveis
  • Tornar pública a política de compra sustentável e realizar um acompanhamento e avaliações da implementação da mesma.
  • Dar formação aos técnicos e vendedores para ajudar aos consumidores a escolher produtos de pesca sustentáveis.
 
 
Modelo de uma política de compra sustentável de produtos de pesca, segundo a Greenpeace.(PDF) 
 

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