Bioampliação,perigo para quem come produtos de origem animal

Alguns químicos orgânicos, como o DDT e os PCB, usados como agentes refrigerantes, são conhecidos por se acumularem quando um animal come outro, num processo conhecido bioampliação.
A medida mais comum da tendência de um químico para se bioacumular é a facilidade com que se mistura com a água. 


A concentração de PCB num peixe, por exemplo, pode ser até 100 vezes mais  elevada que a encontrada nas algas que estão na base da cadeia alimentar.


Por exemplo, o hexaclorociclohexano, um ingrediente do pesticida lindano, tem a mesma concentração nas algas, nos bivalves e nos peixes mas acumula-se em níveis muito elevados nos ursos polares que comem os peixes. "Estes químicos ficam encurralados nos nossos corpos porque não são expelidos através da exalação".


Um modelo de computador da dieta das populações Inuit no norte do Canadá descobriu que alguns destes químicos se podem concentrar 2 mil vezes quando comparados com os níveis na base da cadeia alimentar.


Os Inuit, que caçam mamíferos marinhos como as belugas, que são conhecidos por conter níveis elevados de PCB, são especialmente vulneráveis aos poluentes bioampliáveis, acreditam os investigadores.

Saber mais: Ursos acumulam o que os peixes excretam

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