Nível elevado de ferritina e maior ingesta de ferro heme estão relacionados a risco elevado de diabetes

São Paulo, 20 de Fevereiro de 2008

Pesquisadores chineses publicaram, recentemente, no Diabetes Care, um estudo em que avaliaram a associação entre os estoques de ferro corporal, a ingesta dietética de ferro e o risco de diabetes no norte da China.

Os dados de uma pesquisa domiciliar de corte transversal, conduzida em 2002, na província de Liaoning, no norte da China, foram utilizados. A amostra final de estudo continha 2997 indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos. Glicemia plasmática de jejum e o nível de ferritina sérica foram medidos. Informações sobre dieta foram coletadas pelo registro alimentar de três dias.

Ferritina sérica associou-se a risco elevado de diabetes, mesmo após ajustamento para idade, sexo, fatores não dietéticos e dietéticos. Não foi observada associação entre ingesta total de ferro, ingesta de ferro não heme e o risco de diabetes. Todavia, maior ingesta de ferro heme associou-se significativamente com o risco elevado de diabetes após ajustamento para fatores conhecidos.

Portanto, os pesquisadores concluíram que, em pacientes chineses, associações entre maior nível sérico de ferritina, maior ingesta de ferro heme e risco elevado de diabetes são encontradas.

Uma resenha de Body iron stores and dietary iron intake in relation to diabetes in adults in North China - Diabetes Care 2008;31:285-286.

Fonte: http://www.medicalservices.com.br

Nota (Luis Guerreiro): O ferro heme é de orígem animal.

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