Sacolas plásticas proibidas no Paraná

Um problema ambiental, carregado para casa a cada ida ao supermercado: é um hábito nacional transformar a sacolinha de plástico em saco de lixo. O material pode levar séculos para se decompor.


Só no Paraná, são distribuídos por mês 80 milhões de sacolinhas. A Promotoria de Defesa do Meio Ambiente do estado determinou, em novembro do ano passado, que os supermercados ofereçam outras opções ao consumidor, como uma outra sacola que se decompõe em um ano e meio, ou os modelos antigos de papelão.

“Um tipo de produto que não agrida ao meio ambiente. Logo que a gente vai optar por esse tipo e produto”, concorda uma cliente.

O problema é que três meses depois, só um terço dos supermercados está respeitando a determinação. As grandes redes que têm lojas no Paraná continuam distribuindo a sacola que polui os lixões.

A Secretaria de Meio Ambiente multou dois grupos estrangeiros e um nacional, em R$ 70 mil cada. Se em 30 dias as sacolas plásticas não forem substituídas, a multa triplica.

A lição vem das feiras livre onde o hábito de trazer de casa a própria sacola nunca foi abandonada. “Olha como a minha sacola está usada, quebrada. Faz tempo, mas usamos”, reconheceu um consumidor que carregava uma sacola.

“O meio ambiente vai receber menos embalagem, vai gastar menos petróleo, então tem toda uma cadeia que é ligada à sacola plástica, desde poluição ambiental até indústria, que vai ser poupada”, afirmou um feirante.

Fonte: Jornal Bom Dia Brasil

Publicado por Eco & Ação, em 04/03/2008, Site: www.ecoeacao.com.br

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