Índice de obesos aumentou entre 2006 e 2007

O percentual de obesos passou de 11,4% em 2006 para 12,9% em 2007 entre os brasileiros. A capital onde foi registrada a maior frequência de obesidade foi Macapá (AP), com 16,1%. A menor incidência foi em Palmas (TO), com 8,8%. Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde.

A pesquisa considerou como obesas as pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 30. O IMC é calculado dividindo-se o peso (em quilos) pela altura elevada ao quadrado (em metros).

Quem tem IMC igual ou maior que 25, mas inferior a 30, é considerado com excesso de peso. Segundo a pesquisa, 43,3% das pessoas estavam nessa faixa em 2007, quando a pesquisa foi realizada.

O excesso de peso é mais comum entre os homens, segundo o estudo. Os dados mostram que, em 2007, 49,2% deles estavam com IMC acima de 25, enquanto o índice entre as mulheres ficou em 37,8%.

O estudo do Ministério da Saúde também mostrou que 15,5% das pessoas entrevistadas costumavam fazer atividade física suficiente, ou seja, pelo menos 30 minutos diários de atividade de intensidade leve ou moderada em cinco ou mais dias da semana ou 20 minutos diários de atividade física de intensidade vigorosa em três ou mais dias da semana. Os homens costumam praticar mais exercícios que as mulheres – 19,3%, contra 12,3% no sexo feminino.

Já 29,2% é o percentual de pessoas que não praticam qualquer atividade física no lazer, não realizam esforços físicos intensos no trabalho, não se deslocam para o trabalho a pé ou de bicicleta e não são responsáveis pela limpeza pesada de duas casas.

Entre os entrevistados, 22,9% disseram ter tido diagnóstico médico prévio de hipertensão arterial e 5,3% de diabetes.

O Vigitel é feito por meio de entrevistas telefônicas realizadas por amostras em todos os estados brasileiros. Em 2007, foram feitas 54.251 entrevistas, entre julho e dezembro. O estudo é feito anualmente, desde 2006, com adultos maiores de 18 anos.

Fonte: Sabrina Craide / Agência Brasil

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