Alimentação - crudivorismo


"... à medidade que vamos simplificando o modo de viver e que vamos optando por vegetais puros preparados de forma que preservem suas qualidades intrissincas, descobrimos o quanto o paladar
pode se utilizar-se e refinar-se."
Clovis
Sinais de Figueira



Os crudívoros alimentam-se de vegetais crus.
Baseia-se na idéia de que os alimentos devem ser consumidos
conforme a natureza os fornece, sem a necessidade do fogo e do sal.
Seus adeptos entendem que o fogo destrói a parte mais importante
dos alimentos naturais: sua energia vital.
O Crudivorismo aceita principalmente as frutas, verduras, raízes, alguns tubérculos e cereais passíveis de ser ingeridos crus como trigo
(triguilho picado, broto, etc.) e aveia.

Fonte: Alimentação para um Novo Mundo, Marcio Bontempo, editora Record


CRUDIVORISMO

Enzima

“ Quando as pessoas falam sobre Crudivorismo, falam de enzima. Enzima é energia, é vida.
Não podemos ver as enzimas a olho nu, mas podemos ver vida e energia, que é o resultado
das enzimas. Ex. se pegarmos duas nozes, uma crua e outra cozida e plantarmos as duas,
em três semanas a cozida estará totalmente desintegrada no solo, enquanto que a crua permanecerá intacta no lugar. A semente crua plantada terá o potencial de transformar-se numa grande e bonita árvore que dará à luz milhares de outras nozes. A diferença entre a semente crua e cozida é a mesma diferença entre a vida e a morte.Uma contém enzimas, a outra não. Uma carrega consigo a potência vital, a outra perdeu a vida pelo cozimento.
Se as duas nozes forem entregues a um cientista para serem analisadas, ele não encontrará
diferença nutricional. As duas têm a mesma quantidade de cálcio, potássio, sódio, magnésio, zinco e cobre; seriam nutricionalmente equivalentes. Entretanto, uma carrega vida porque contém enzimas
e a outra não, porque perdeu as enzimas.

O Dr.Edward Howell, respeitado nutricionista diz que em média, um americano na faixa dos
40 anos tem restando no seu corpo apenas 30% de enzimas. Ainda assim, podemos caminhar,
falar e pensar. Porém, com somente 30% de enzimas e tendo que gastar 75% de energia para desintoxicar o corpo, tornamo-nos vulneráveis a doenças e até tornamo-nos menos sensíveis com relação aos outros e a nós mesmos. Podemos sobreviver fisicamente, mas não
saudavelmente e espiritualmente.

Muitos nutricionistas formados ainda não entendem a importância da enzima no nosso alimento.
Se você quer uma dieta adequada, é importante que tenha um esclarecimento completo
sobre as enzimas.

Gordura
Por exemplo, vamos ver qual a diferença entre a gordura crua e a gordura cozida. Para que existe a gordura? Todos precisamos da gordura para lubrificar nossos olhos, nossa pele, cabelo e juntas.
Não podemos assimilar gordura de leite pasteurizado, manteiga, creme ou nozes torradas,
porque todos são cozidos! Podemos ficar obesos, e ainda assim carentes da real gordura.
Nosso corpo está faminto por gordura viva. As melhores fontes da boa gordura são: abacate,côco verde, azeitona, sementes e azeite de oliva prensado a frio.

Cálcio
Quando temos deficiência de cálcio, somos aconselhados a tomar leite pasteurizado.
Sempre vemos anúncios que dizem:‘ Já tomou seu leite hoje?
Eu diria que quando precisamos de cálcio, a pergunta correta
é :”Tomou seu leite de gergelim? ou “Tomou seu suco de clorofila?”
O leite de vaca não é para ser consumido por seres humanos. Ele possui cálcio, mas contém
uma concentração muito grande de proteína, o que produz muito muco. Além do mais, o leite pasteurizado é aquecido a um temperatura tal que todas as enzimas são destruídas.
Não há mais vida no leite pasteurizado. O corpo absorve apenas as moléculas de cálcio sem vida.
O capim é de onde a vaca retira o seu cálcio. O cálcio de origem vegetal é de fácil digestão
pelo corpo humano porque a molécula da clorofila e a molécula do sangue são quase idênticas.
A semente de gergelim é a mais rica em cálcio, entre todas as sementes e nozes.
Seu leite é delicioso e pode substituir o leite de vaca. Você já ansiou por doces?
Quando nosso corpo precisa de cálcio, sentimos desejo de comer doce. O cálcio na sua forma
natural é adocicado. Se plantarmos morangos num solo rico em cálcio, os morangos serão bem doces. Algumas vezes a nossa reserva de cálcio é tão baixa, que ficamos viciados em doces.”
por Victoria Boutenko




Um estilo de vida antigo, muito antigo, ancestral

Sempre fui muito interessado em uma alimentação sadia porque tinha a convicção que a alimentação errada é a origem das doenças. As doenças são acontecimentos muito raros na natureza e por isso sempre pensei que existe um estilo de vida que permite viver sem doenças.
Estudando a estatística da saúde do povo em geral aprendi que a minha perspectiva de vida era que mais cedo ou mais tarde irei precisar de remédios, depois de 50 anos vou precisar de exames regulares e talvez de cirurgias e um dia vou morrer com muita dor. A minha alma nunca aceitou esta previsão, mesmo que não tivesse aparentemente uma saída deste destino.

A minha primeira experiência em mudar de hábito alimentar foi quando aprendi sobre a importância dos alimentos integrais. Na época introduzi mais produtos crus na minha mesa e tirei aos poucos a farinha, o óleo e o açúcar. Mas ainda não fiquei satisfeito até que um dia li sobre a filosofia do vegetarianismo. No começo fiquei com uma linha Lacto-vegetariana (sempre gostei muito do queijo) e mas tarde mudei para uma vida totalmente vegana (não comi mais nada de produtos de origem animal). Assim cheguei no final dos anos 80 e pensei que estava com a vida certa, a melhor possível. Mas os pequenos problemas de saúde não me deixaram (não consegui emagrecer, tive gripe, inflamação da garganta e cáries) e procurei saber mais sobre a saúde humana.

No ano 1993 li um livro de um prof. alemão, M.L. Moeller, que falava de alimentação crua como a base da saúde. Mudei rapidamente todo o meu cardápio para fazer um breve teste de um mês. Perdi rapidamente peso (6 kg em um mês), e senti-me muito bem. O sono mais profundo, mais leve e com muita energia. Depois de 4 semanas fiz mais um teste de 3 meses e vendi o meu fogão. Comendo todas as delícias que a natureza produz (frutas, hortaliças, nozes e castanhas, mel e fruta seca) cheguei para uma vida completamente diferente.
Agora são 12 anos de testes na posição feliz de viver uma vida sem doenças com uma perspectiva de vida completamente diferente. Estou com 40 kg a menos e com uma saúde invejável. Não me preocupo com exames, com plano de saúde ou curas. A maior preocupação é o abastecimento com produtos naturais e silvestres. Eles são a gasolina certa para o meu organismo, mas o Brasil, apesar de ser uma potência mundial no agro-negócio, n
ão produz quase nada de saudável para comer cru.

Hoje eu sei que nunca mais na minha vida vou tomar um remédio, não vou precisar de médico e um dia vou morrer de uma morte natural. Mas até lá não vou precisar de ajuda ou de prótese, vou poder viver até o ultimo dia com muita energia e gozar a vida.

Fonte: Gunther Baur
www.bemestar.to

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