LEITE

Uma das questões mais polêmicas que tem sido levantada sobre a alimentação é quanto ao consumo do leite.
Muitas coisas desfavoráveis tem sido descobertas a respeito do leite. Abaixo seguem alguns tópicos falando sobre isso.
vale lembrar que qualquer mudança na alimentação, é sempre uma escolha muito pessoal - cada um deve pesar o que é melhor para si ou não.
Os tópicos sobre essa questão são meramente informativos, para que a gente sempre saiba o que está consumindo e o que é melhor para a gente.

Hormônios

Veja reportagem do Jornal o Estado, de outubro de 2006, sobre os hormônios que vem sido usados para produção do leite:
"São Paulo, 20 - O Idec, uma das principais entidades de defesa do consumidor, enviou cartas ao Ministério da Agricultura e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na semana passada pedindo que o hormônio do leite seja proibido no País. O produto é aplicado nas vacas para aumentar a produção de leite. Segundo o Idec, há indícios de que pode causar danos à saúde humana. Ainda não existe, porém, nada conclusivo a respeito.
O produto em questão é a somatotropina bovina recombinante (rBST, na sigla em inglês), uma espécie de anabolizante dado às vacas para aumentar em 20% a produção de leite. A versão biológica desse hormônio é produzido naturalmente pelos próprios animais, mas em quantidades pequenas
O hormônio do leite é proibido no Canadá e em boa parte da Europa. Diante da dúvida sobre os riscos, as autoridades canadenses passaram nove anos estudando o produto. No início de 1999, chegaram à conclusão de que há pouquíssimos riscos à saúde humana. A principal preocupação é com a saúde animal - as vacas têm mais chances de perder a fertilidade, por exemplo.
Na correspondência enviada ao governo, o Idec cita um estudo publicado em maio deste ano pela revista médica The Journal of Reproductive Medicine que afirma que mulheres que comem produtos derivados do leite regularmente têm cinco vezes mais chances de ter filhos gêmeos. Suspeita-se que o potencial aumentado seja provocado pelo hormônio do leite.
O produto faz com que a vaca produza mais IGF, um hormônio que estimula a lactação e a ovulação. As mulheres que participaram do estudo em questão também tinham mais IGF no organismo. Ainda de acordo com o Idec, o fato de as vacas produzirem mais leite leva a um aumento do risco de mastite (inflamação das mamas), o que exigiria tratamentos com antibiótico. Isso pode fazer com que resíduos da droga fiquem no leite que será consumido. O Idec destaca que ainda não se conhecem claramente os os efeitos do hormônio do leite sobre a saúde humana.

Fonte: http://www.estadao.com.br/agronegocios/noticias/2006/out/20/46.htm

Leite: alimento ou veneno?

O título acima é do livro de Robert Cohen, da E. Ground.
Robert Cohen Estudou psicologia fisiológica, psiconeuroendocrinologia, genética, histologia e fisiologia. Robert defende o não consumo do leite e denuncia um lobby político no Estados Unidos (que se extende ao mundo todo), que omitem as pesquisas que o leite não é um bom alimento para o consumo humano.
Segundo Robert, o leite contribui para doença cardíaca, aumenta risco de câncer, gera dores de cabeça, muco corporal (que causa rinite e sinusite), gases intestinais e gastrite, além de não ser uma boa fonte de cálcio.
Robert propõe no livro outras fontes deste mineral.


Proteína do Leite
Segundo a nutricionista e pesquisadora da USP, Denise Madi Carreira, complicada mesmo é a alergia às proteínas, principalmente a betalactoglobulina e a caseína. O organismo humano não tem enzimas que possam digerir essas substâncias.Há dez anos, ela resolveu pesquisar o leite depois de, a pedido do pediatra, eliminá-lo da alimentação de seu filho, de 12 anos, que, até então, sofria de rinite, sinusite e bronquite. Depois disso, o garoto nunca mais precisou tomar remédio. “O leite estimula a produção de muco, que, em excesso, está relacionado a uma série de problemas respiratórios”, explica George Eliane Silva, clínico geral, homeopata e nutrólogo. Sua opinião é compartilhada por vários profissionais que defendem a restrição ao consumo de leite.
Denise continua estudando o assunto até hoje e uma de suas conclusões é que as proteínas do leite não digeridas alteram a parede intestinal, responsável pela absorção dos nutrientes. “Essa alteração permite que as moléculas tóxicas, que seriam excretadas, entrem na corrente sanguínea, deixando o organismo mais vulnerável a doenças.” Por isso, alguns médicos e nutricionistas optam por retirar não só o leite como todos os laticínios da dieta de seus pacientes alérgicos.Ao contrário do que acontece com a lactose, não existe um processo industrial que faça a pré-digestão das proteínas. A alergia às proteínas lácteas não é diagnosticada com facilidade, e não há um exame 100% confiável. Muitas vezes, quando identificada, a doença já afetou o organismo.

Segundo a nutróloga Berenice Wilke, da Associação Brasileira de Medicina Complementar, todo leite animal (vaca, cabra e búfala) pode causar alergia por ser de difícil digestão. Uma saída seria substituí-lo pelo de soja (aquele do tipo original, sem sabor de fruta). Ele tem teor de proteína semelhante ao do leite de vaca e existem versões enriquecidas com cálcio.
Além disso, é no intestino que boa parte da serotonina, o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e pela diminuição do apetite por carboidratos, é produzida. Quando as funções do intestino são prejudicadas — seja pela presença indigesta de um alimento ou por outro tipo de distúrbio —, a produção de serotonina fica comprometida.
O médico grego Fedon Alexander Lindberg escreve no livro A Dieta dos Deuses (Editora Gente) que, consumido com moderação, o leite pode fazer parte de uma dieta balanceada desde que o organismo o tolere bem. Mas avisa: “Nenhum outro animal ingere leite de espécies diferentes após o período de lactação”. E conclui: o ser humano se mantém saudável sem consumir leite. Afinal, 1,2 bilhão de habitantes da China sobrevivem muito bem sem laticínios. Sua preocupação é o risco de osteoporose? Segundo Fedon, os escandinavos, grandes consumidores da bebida, apresentam freqüente incidência de perda de massa óssea.
Sem dúvida, o leite (e derivados) é campeão absoluto de cálcio, mineral mais que importante para garantir ossos fortes. Mas, veja bem: não basta incluí-lo no cardápio. Para manter o equilíbrio ideal de cálcio, o organismo não depende apenas da ingestão mas também da absorção desse mineral. Segundo especialistas, o cálcio necessita de outros minerais como o boro, o magnésio e o manganês para ser fixado nos ossos. E a presença desses nutrientes depende diretamente de uma alimentação balanceada. As folhas escuras, como couve, brócolis, chicória, almeirão, escarola e mostarda, têm de sobra tanto o cálcio como os outros minerais citados.

Um prato de sobremesa dessas verduras todos os dias, no almoço ou no jantar, dá conta de repor o cálcio que o corpo precisa. Outra alternativa, segundo a nutricionista Vanderlí Marchiori, é incluir nas receitas diárias uma pasta de gergelim chamada tahine, tempero de origem árabe encontrado nos supermercados. Ela sugere também o consumo diário de uma colher de sobremesa da mistura de sementes de linhaça, girassol (sem casca) e gergelim. Vanderlí ressalta que, quando o manganês, o magnésio e o boro são insuficientes, o cálcio fica circulando pelo organismo, podendo causar artrite, bursite e cálculos renais. Já para repor as proteínas do leite de modo satisfatório, a nutricionista recomenda feijão, grão-de-bico e lentilha, por exemplo.

Fonte: Revista Boa Forma

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