Dengue


O que é a dengue

A dengue é uma das mais importantes viroses (doenças causadas por vírus). Nos países de clima tropical, as condições do meio-ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, seu principal transmissor.

Causador e transmissor

O causador da dengue é um vírus, mas seus transmissores - chamados tecnicamente de vetores - são mosquitos do gênero aedes, popularmente conhecidos como pernilongo da dengue. Este inseto tem algumas características que podem facilitar seu reconhecimento:
- É escuro e rajado de branco;
- É menor que um pernilongo comum;
- Pica durante o dia;
- Desenvolve-se em água parada e limpa;

Transmissão

A transmissão da doença ocorre a partir da picada da fêmea do mosquito. De 8 a 12 dias após ter sugado sangue de pessoa contaminada, o mosquito está apto a transmitir a doença. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções para uma pessoa sadia, nem através da água ou alimento.

Em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

Período de incubação

Varia de 3 a 15 dias após a picada pelo mosquito, sendo, em média, de 5 a 6 dias.

Sintomas

Os sintomas da dengue são:
- Dor de cabeça e nos olhos;
- Febre alta (muitas vezes passando de 40 graus);
- Dor nos músculos e nas juntas;
- Manchas avermelhadas por todo o corpo;
- Falta de apetite;
- Fraqueza;
- Em alguns casos, sangramento de gengiva e nariz.

Tratamento

A pessoa com dengue deve ficar em repouso, beber muito líquido e só usar medicamento para aliviar as dores e a febre, sempre com indicação do médico.

Para quem já teve dengue uma vez, o cuidado deve ser redobrado. Em uma segunda contaminação, as chances são maiores de a doença evoluir para a forma hemorrágica, que pode ser mortal.

A pessoa com dengue não pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como por exemplo, aspirina, AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Eles podem facilitar o sangramento.

Como a doença causa muita dor no corpo, em geral, as pessoas procuram analgésicos. É importante para o doente evitar antiinflamatórios, pois facilitam o sangramento.

Como evitar a doença

A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é necessário acabar com os "criadouros" (lugares de nascimento e desenvolvimento do mosquito). Portanto, não deixe a água, mesmo limpa, ficar parada em qualquer tipo de recipiente como:
- Garrafas;
- Pneus;
- Pratos de vasos de plantas e xaxim;
- Bacias;
- Copinhos descartáveis.
Também não se esqueça de tapar:
- Caixas d`água;
- Cisternas;
- Tambores;
- Poços;
- Outros depósitos de água.

Dicas

- Misture uma colher de chá de água sanitária com um litro de água e borrife nas plantas de sua casa. A mistura não faz mal às plantas e mata o mosquito da dengue;

- Lave bem os pratos de plantas e xaxins, passando um pano ou bucha para eliminar completamente ovos de mosquitos. Uma boa solução é trocar a água por areia molhada nos pratinhos;

- Limpe calhas e lajes das casas;

- Lave bebedouros de aves e animais com escova ou bucha e troque a água pelo menos uma vez por semana;

- Guarde as garrafas vazias de cabeça para baixo, em local abrigado;

- Fure latas e pneus;

- Jogue no lixo copos descartáveis, tampinhas de garrafas e tudo o que acumula água. O lixo deve ficar o tempo todo fechado.

É pessoal, a melhor maneira de combater a dengue é a prevenção, mas ela já está aí, batendo em nossas portas!

Vamos identificar e eliminar esse mosquito, pois somente a união do povo brasileiro é que pode solucionar esses problemas.

Tirando suas dúvidas sobre a dengue



1) É possível distinguir a picada do Aedes aegypti da de um mosquito comum?



Não. As sensações de incômodo ou dor são semelhantes às causadas pela picada de qualquer outro mosquito.



2) Como age o vírus da dengue no corpo humano, após a picada do Aedes?



O vírus invade alguma célula (pode ser do fígado ou um glóbulo branco, por exemplo) e dá início a um processo de multiplicação, até que esta se rompa. A partir daí, outras células são invadidas, até que o sistema imunológico identifique a ação e crie anticorpos. Esse processo se dá, geralmente, no quinto ou sexto dia de doença. A morte por dengue acontece quando a pessoa sofre uma lesão muito grave no fígado, desidrata ou tem grande queda de pressão arterial ou do número de plaquetas.



3) A pessoa pode estar com a doença e apresentar apenas alguns dos sintomas – não ter enjôos e vômito, por exemplo?



Sim. A intensidade dos sintomas varia muito de pessoa para pessoa. A febre e as dores no corpo, entretanto, são comuns a todos. Deve-se procurar um médico a partir da primeira desconfiança.



4) A pessoa pode confundir a dengue com uma virose ou gripe forte? Como saber a diferença?



Sim. Manchas avermelhadas pelo corpo podem ser um diferencial, mas elas não aparecem em todos os infectados. Para ter certeza, é preciso procurar atendimento médico e fazer exames.



5) Piscinas podem ser uma ameaça?



Se estiverem recebendo tratamento adequado com aplicação correta de cloro, não. Caso contrário, serão grandes criadouros de mosquitos.



6) Quais são os inimigos naturais do Aedes aegypti?



São os mesmos de qualquer mosquito: aranhas, pássaros, libélulas, lagartixas, morcegos, sapos e pererecas.



Fonte: Jornal O DIA



Em São Paulo:

Disque-dengue:




Tel: 0800-7720988 para dúvidas e denúncias de possíveis focos criadores do mosquito



Métodos naturais de proteção :

1) No ambiente

- Velas de citronela

- Velas de andiroba

- Incenso de citronela

2) Pessoal

- Repelente de citronela

- Uso oral de complexo B

- Uso oral de levedo de cerveja



Homeopatia
Informações elaboradas por:




Dra. Maria Claudia Nabuco Guimarães.



CARTILHA PARA TRATAMENTO DA DENGUE

COM MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS

1997/1998


SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE

PROGRAMA ESTADUAL DE HOMEOPATIA

DENGUE

A transmissão do dengue se faz pela picada do mosquito fêmea infectada no homem susceptível.

Não há resistência conhecida ao vírus do dengue.

Os sintomas do dengue clássico são: Febre, dor retrobitária, dor no corpo, nos ossos, prostração, o paciente não quer fazer qualquer movimento, exantema maculo-popular, descamação com prurido intenso. Pode ser confundido com várias viroses.

A convalescença se faz com grande debilidade e se prolonga por várias semanas com astenia e depressão.

Devemos ficar em alerta quando a febre cair, e observar mais freqüentemente o paciente.

Qualquer suspeita de dengue, devemos notificar ao posto de saúde mais próximo, proceder com exames laboratoriais de sorologia, identificação viral e acompanhamento clínico nos casos clássicos.

O programa de Homeopatia da S.E.S através do plano de erradicação da dengue está orientando o seguinte tratamento:

1 - Crotallus horridus 12CH – cinco glóbulos diários ao acordar, desde o inicio da doença.

2 - Eupatorium perfoliatumD3 e Rhus toxicodendrum CH12, três glóbulos de cada um, junto, três vezes ao dia.

O paciente deverá fazer uso desses medicamentos até o fim dos sintomas.

Fonte
: Mundo Verde


Limão com cravo-da-índia contra os mosquitos

Espete cravos da índia em meio limão e espalhe pelo ambiente.

Fonte: Dra. Shirley

Proliferação de Mosquitos

mosquito dengue

MEDIDAS PREVENTIVAS P/ O CONTROLE DE MOSQUITOS:

1 - Evitar água parada.

2 - Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.

3 - Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d` água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.

4 - Furar pneus e guardá -los em locais protegidos das chuvas.

5 - Guardas latas e garrafas emborcadas para não reter água.

6 - Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.

7 - Jogar quinzenalmente desisfetante ns ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.

8 - Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.

9 - Não acumular latas, pneus e garrafas.

10 - Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.

11 - Manter fossas sépticas em perfeitos estado de conservação e funcionamento.

12 - Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagos ou água que não possa ser drenada.

13 - Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo - os desobstruídos.

14 - Manter permanentemente secos subsolos e garagens.

15 - Não cultivar plantas aquáticas .

Fonte: CVS

Receitas e dicas ecológicas

a - Para afugentar os mosquitos no lar, espalhar ao redor da casa, na sala, quartos, cozinha, corredor, etc, saquinhos pequenos cheios de canela. Funciona!

b - Proteção eficaz e cheirosa contra mosquitos.
Limão com cravo-da-índia - meio limão espetado com cravos da índia
Este método caseiro é tão eficaz quanto os comercializados como a espiral..
É muito mais eficiente que protetores elétricos ou velas.

c - Para mordidas de borrachudos, pernilongos ou qualquer inseto, passe óleo de cravo comprado em farmácia, é melhor que qualquer pomada.

d - ÓLEO DE ANDIROBA / ÓLEO DE CITRONELA
Repelentes de insetos, inclusive os transmissores de febre amarela, dengue, elefantíase e malária. O óleo pode ser aplicado puro (em portas, janelas e pisos), utilizado na composição de velas ou colocado para queimar em tochas.
Em velas, o efeito é conseguido após 48 horas de uso contínuo da vela (utilizar uma vela para cada 10 m2).

Vela: para cada 1 Kg de parafina colocar de 30 a 50 g de óleo de andiroba ou citronela.
Produto inflamável: manter afastado de fogo e faíscas.

Solução ecologica

Citronela e lavanda são ótimos repelentes. Use telas protetoras nas janelas e mosquiteiros sobre as camas.

Fonte: Greenpeace Brasil

O dengue

O mosquito da dengue costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa.
O dengue pode ser transmitido por duas espécies de mosquitos (Aëdes aegypti e Aëdes albopictus), que picam durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica durante a noite.

Recomendações para áreas de transmissão

O dengue é transmitido pela picada de mosquitos (mais comumente o Aëdes aegypti) que proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações. Esses mosquitos criam-se na água, obrigatoriamente. A fêmea do mosquito põe os ovos dentro de qualquer recipiente (caixas d'água, latas, pneus, cacos de vidro etc) que contenha água mais ou menos limpa, colando os ovos nas paredes dos recipientes, bem próximo da água. Os ovos ficam aderidos, e não morrem mesmo que o recipente fique seco.
Não adianta, portanto, apenas substituir a água, mesmo que isso seja feito com freqüência. Desses ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo vivendo na água, vão formar novos mosquitos adultos.

O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. Para isso é importante que recipentes que possam encher-se de água sejam descartados ou fiquem protegidos com tampas.
Qualquer recipiente com água e sem tampa, inclusive as caixas d'àgua, podem ser criadouros dos moquitos que transmitem dengue.

Para reduzir a população do mosquito adulto, é feita a aplicação de inseticida através do "fumacê", que deve ser empregado apenas quando está ocorrendo epidemias.
O "fumacê" não acaba com os criadouros e precisa ser sempre repetido, o que é indesejável, para matar os mosquitos que vão se formando. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito transmissor. Além do dengue, se estará também evitando que a febre amarela, que não ocorre nas cidades brasileiras desde 1942, volte a ser transmitida.

As medidas eficazes, em residências, escolas e locais de trabalho, são:

- substituir a água dos vasos de plantas por terra e manter seco o prato coletor de água.
- utilizar água tratada com cloro (40 gotas de água sanitária a 2,5% para cada litro) para regar bromélias, duas vezes por semana.
- desobstruir as calhas do telhado, para não haver acúmulo de água.
- não deixar pneus ou recipientes que possam acumular água expostos à chuva.
- manter sempre tampadas as caixas d'água, cisternas, barris e filtros.
- acondicionar o lixo em sacos plásticos fechados ou latões com tampa.

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro

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