Como as radiações dos celulares (telemóveis) afectam as suas células

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As ondas de microondas dos telefones celulares (telemóveis) são demasiado fracas para aquecer tecidos biológicos ou quebrar ligações químicas em células, mas as ondas de rádio que emitem ainda podem mudar os comportamentos das células.

Cientistas exposeram 10 voluntárias do sexo feminino à radiação a 900 megahertz de celulares GSM para simular uma hora de duração telefónica.

Eles selecionaram 580 proteínas diferentes nas células da pele e constataram que os números de duas proteínas foram alteradas em todas as voluntárias: uma proteína aumentou em 89 por cento, a outra diminuío 32 por cento.

Este estudo mostra que, mesmo sem aquecimento, as mudanças ocorrem a nível molecular em resposta a exposição à radiação electromagnética dos celulares (telemóveis).


Tradução e adaptação de Luís Guerreiro

Fontes:

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Um estudo publicado em junho de 2003 numa publicação do "Environmental Health Perspectives" também foi o primeiro do seu género, mostrando que ondas EMF's emitidas por alguns telemóveis provocavam danos nos neurônios do cérebro de ratos.

A secção transversal em cima mostra o cérebro de uma amostra de controlo.

A foto do fundo dá uma visão clara do impacto que uma dose de radiação de duas horas de um celular GSM, em diferentes intensidades, provoca no rato de teste. As manchas escuras são proteínas que saíram através da barreira hemato-encefálica, que causam danos significativos no córtex neuronal, hipocampo, e gânglios basais.

Eles utilizaram ratos de 12 - a 26 semanas de idade no estudo porque a sua idade é comparável à dos adolescentes humanos, que são alguns dos mais pesados usuários de telefones celulares. Disseram os autores do estudo:

"A situação do cérebro crescente deve merecer especial preocupação, uma vez que os processos biológicos e de maturação são particularmente vulneráveis. Nós não podemos excluir que, após algumas décadas de uso muitas vezes ao dia, toda uma geração de usuários possa sofrer efeitos negativos, mais cedo do que a meia idade".

Tradução e adaptação de Luís Guerreiro

Fonte: Dr. Mercola


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